sexta-feira, 5 de agosto de 2016

ANP EXORTA O GOVERNO A ENCONTRAR SOLUÇÃO GOVERNATIVA COM A BANCADA DO PAIGC

A Assembleia Nacional Popular reage, hoje, as declarações proferidas pelo porta-voz do governo que responsabiliza o presidente e o primeiro vice-presidente do parlamento pelo não agendamento para a discussão e a votação de o programa do governo
Na nota de imprensa enviada a RSM, a ANP esclarece que “antes de receber pública e formalmente o programa do governo, no dia 21 de Julho, o presidente Cipriano Cassamá, nos termos regimentais, iniciou as diligências tendentes ao seu agendamento, onde remeteu para efeitos de pareceres, o programa do governo ao gabinete de assessoria técnica, a comissão especializada para assuntos económicos, financeiros, plano comercio e industria, ao comissão especializada para assuntos jurídicos, constitucionais e administração pública e também aos conselheiros para assuntos económicos e dos assuntos jurídicos, como também agendou para os dias 26, 27 e 28 as reuniões com os órgãos internos competentes, como são mesa conferencia de lideres e comissão permanente respectivamente”.
Paralelamente a estas diligências, o presidente da ANP considerando que foi solicitado verbalmente, primeiro através do seu director de gabinete enquanto se encontrava de visita a Marrocos, segundo directamente pelo próprio primeiro-ministro numa audiência que tinha como objectivo acertar a data para agendamento do programa do governo.
“No encontro Cipriano Cassamá aconselhou ao primeiro-ministro a formalizar por escrito a sua pretensão, como sempre aconteceu no passado”, revela ainda a mesma nota.
“Perante toda esta situação e em nome daa estabilidade politica e tranquilidade do povo a ANP exorta mais uma vez o governo através da alegada maioria que o suporta, a encontrar soluções com a bancada do PAIGC por forma a encontrar solução politica mais plausível ao actual cenário parlamenta”, disse o mesmo comunicado.
Para terminar, no que tange ao incumprimento da decisão do Supremo Tribunal de Justiça, a ANP afirma que regista-se mais uma manobra de intoxicação, porque os 15 deputados retomaram em pleno as suas funções de deputado, em cumprimento do mandato intentado pelo grupo parlamentar do PAIGC com fundamentos totalmente deferentes do que motivou a deliberação nº 1/2016 da comissão permanente e cuja solução deve ser apresentada pelo plenário da ANP.
Por: Amade Djuf Djaló / Elisangila Raisa Silva dos Santos/Conosaba

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