segunda-feira, 5 de maio de 2025

"PA KA VOTA" - Carmelita Pires

 


O Estado de Direito está sequestrado e as instituições da República, nomeadamente as eleitorais, transformadas em reféns. Na presente conjuntura não faz sentido, como consta da Declaração de Paris, falar em eleições. Votar, nem que seja contra, é participar na farsa e, por esse meio, legitimar o regime.
Todas as formações partidárias sérias e comprometidas com a Lei devem proclamar desde já o BOICOTE ELEITORAL, incluindo ao recenseamento.
Tu, que és um cidadão ou uma cidadã consciente, partilha simbolicamente o acto, individual ou colectivo, de destruição do cartão de eleitor.
Camarada e Compatriota: O voto é a arma do povo. Não deites fora a arma!
Santo Agostinho dizia: "A esperança tem dois filhos preciosos: um chama-se raiva, quando percebemos as coisas tal como são; outro chama-se revolta, quando nos decidimos a encará-las de frente para as mudar".
São Tomás de Aquino, na Suma Teológica, a qual resume a sua filosofia política, enuncia o direito de revolta: quando o governante é indigno, cessa o dever de obediência do subordinado. Nesse caso, a resistência à tirania, nomeadamente a um governo injusto e opressivo que causa mais danos à sociedade do que o simples desgoverno em si, é, não só um direito, mas sobretudo um dever.



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