A capital cabo-verdiana acolhe até hoje a 26ª Assembleia dos Ministros da Saúde da CEDEAO que decorre sob o tema “Política regional da saúde comunitária baseada em normas e princípios de consenso”.
Após presidir a cerimónia de abertura da 26ª Assembleia dos Ministros da Saúde dos países da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental a decorrer na cidade da Praia, o primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva disse que os países da CEDEAO precisam fazer mais para a encarar a saúde como prioridade absoluta.
“A nível geral da CEDEAO, precisa ser feito muito trabalho, porque os indicadores são desafiantes, quer a nível da taxa da mortalidade infantil, quer a nível da taxa da mortalidade materna, até do nível de esperança de vida, há que fazer um grande trabalho, por isso é que há uma prioridade também, que é conjunta, convergente, de priorizar a saúde, não só no quadro das parcerias internacionais, porque a responsabilidade, de facto, acaba por ser global, mas nos orçamentos de Estado de cada um dos países, para que a saúde seja encarada como uma prioridade absoluta, que é muito mais do que apenas a questão de atenção hospitalar” afirmou Ulisses Correia e Silva em declarações à imprensa.
Sobre o possível corte de financiamento por parte da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), particularmente na área da saúde, o chefe do governo cabo-verdiano disse que África precisa criar condições para que haja capacidade de produção de medicamentos e vacinas, bem como para atrair e reter quadros qualificados na área da saúde.
O encontro dos ministros da saúde da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental que discute estratégias e iniciativas conjuntas que visam melhorar os sistemas de saúde da região da CEDEAO, termina neste sábado.
Conosaba/rfi.fr/pt

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