A Chefe de Departamento de Fiscalização e Vistoria da Autoridade Reguladora Nacional das Tecnologias de Informação e Comunicação (ARN-TIC), Cigeia de Almada Vieira Lopes, revelou na semana passada que as redes móveis de telecomunicações que operam no país não estão a cumprir as recomendações daquela entidade reguladora no que diz respeito a qualidade da experiência na ótica do utilizador.
Cigeia de Almada Vieira Lopes falava à imprensa no quadro da troca de experiência com as suas congéneres de Portugal em relação a qualidade do serviço das telecomunicações móveis no domínio de utilizador no qual disse que faz quatro anos que a ARN fez aquele trabalho de medição da qualidade da experiência como utilizador e e vem constatando que as redes de telecomunicações no país não cumprem as recomendações, mas estão a fazer esforços, melhorando a cada ano que passa.
Lopes informou que a troca de experiência com os técnicos portugueses irá facilitar a equipa técnica da ARN, para que possa ter mais bagagem e experiência. Acrescentou que no passado, faziam aquele trabalho com equipamentos pequenos, mas neste momento estão a trabalhar com outros equipamentos desenvolvidos por técnicos portugueses, o que está a facilitar o serviço que estão a realizar no terreno.
Sobre os parâmetros das operadoras, a responsável do Departamento de Fiscalização e Vistoria da ARN disse que é prematuro falar abertamente sobre aquele assunto, porque não dispõe de dados completos do trabalho levado a cabo. Adiantou que o trabalho que estão a fazer baseia-se mais nos níveis das performances que a Autoridade Reguladora Nacional tinha predefinido, de acordo com as orientações da União Internacional das Telecomunicações.
Por seu lado, o engenheiro de telecomunicações de Autoridade Nacional das Comunicações de Português, José Joaquim Palma Alveres assegurou que estão no país para trabalhar com as autoridades nacionais para ajudar a conseguir os objetivos da fricção, verificação dos parâmetros, qualidades da rede na ótica de utilizador, permitindo às pessoas saberem os locais que não tem rede no país de forma simples, rápido e eficiente no sentido de poder exigir das operadoras para melhorarem a qualidade do serviço.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A
Conosaba/odemocratagb
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