quinta-feira, 26 de abril de 2018

VIVÊNCIAS DA COMPANHIA DE CAÇADORES Nº. 816 NA GUINÉ CONTADAS EM LIVRO


As vivências da Companhia de Caçadores n.º 816, do Exército português, entre 1965 e 1966, em plena guerra colonial, estão contadas em livro pelo comandante Luís Riquito, então capitão, que chefiou operações em Oio (centro-norte da atual Guiné-Bissau).

Editado pela Guerra & Paz, o livro intitula-se "Tatuagens da Guerra da Guiné" e, no prefácio, assinado pelo jornalista Henrique Monteiro, é justificado como os episódios relatados demonstram como "ficaram colados à pele" do autor, que é destacado pela "sensibilidade factual" com que os narra.

Na obra, com 422 páginas, o então capitão Luís Riquito dá conta das operações vivenciadas pela companhia que comandou na região de Oio, mas também em Bissorã, Olossato (onde o conflito começou em 1963) e Mansoa, em que se destaca sobretudo o lado humanitário do CCaç. 816.

Conosaba/Lusa

SINOPSE
Este é um livro de História. Com H grande. O capitão Luís Riquito relata aqui os episódios vividos, em 1965 e 1966, pela Companhia de Caçadores n.º 816, que comandou, na Guiné, na região do Oio: em Bissorã, no Olossato e em Mansoa.

Neste livro, ele não pretende endeusar os seus subordinados nem menosprezar os inimigos, como diz Henrique Monteiro no prefácio. É o relato minucioso, vivido e responsável, de quem fez a guerra tendo sempre presente o mais nobre dos propósitos, o desejo da paz e a defesa das populações indefesas.

Este é um livro que se recomenda a todos os portugueses, civis e militares. Para que experimentem e conheçam as agruras de uma geração e a fibra de quem esteve no teatro de guerra. Num estilo directo, Luís Riquito dá protagonismo aos seus soldados, às populações e a todos os que combateram, mesmo aos inimigos.

Este é um livro de factos, são os factos dessa campanha. Portugal precisa hoje de mais memórias destas, para que, na sua futura História, estes factos não sejam apagados dessa memória histórica, por preconceitos ideológicos ou políticos.

Luís F. G. Riquito nasceu em Parada de Gonta, no concelho de Tondela. Fez o curso liceal em Braga, Évora, Coimbra e Viseu. Ingressou em 1957 na Escola do Exército, onde se formou no Curso de Infantaria. 



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