segunda-feira, 29 de setembro de 2014

DR. EDUARDO MONTEIRO: MARCO DA NOSSA INDEPENDÊNCIA 41 ANOS DEPOIS



Pela primeira vez depois de 30 ou mais anos comemorou-se 24 de Setembro, diferente juntando a família guineense manifestando de forma natural as suas guinendade e a necessidade de combater civilizadamente todos que no passado nos dividiram e persistem ainda, aqui e acolá a o fazer. Pois, ainda há pouco sublinhei perante alguns estudiosos Prof Universitários que aparecem como especialistas na matéria africana ou africanistas, falando repetidamente que o grande problema da Guiné-Bissau é multiplicidade étnica e da balantização do país no passado recente.

Ora, estas declarações públicas são falsas estereotipadas e show off.
Em primeiro lugar, é bom e importante informar os que persistem em explicar uma luta de poder para o poder e pelo poder com argumento do nosso mosaico étnico. Nunca houve lutas inter-étnicas na Guiné, antes durante e depois da colonização, houve como em qualquer parte do mundo quer em África, Ásia, Américas e Europa, lutas entre grupos e poderes. Também, é importantíssimo avivar as memorias aos que persistem em analisar as lutas de classe ou de grupos visando sempre enriquecimento ilícito com os argumentos simplistas que a Guiné Bissau é um mosaico dos povos como qualquer outro país no Mundo. Exemplo: Senegal, Mali, Angola, Espanha, China, Cabo Verde e outros .Para informar estes especialistas que não nos dividam nunca mais, com o argumentos supra citados o desconhecimentos e interpretações dos nossos valores culturais. A nossa independência é produto e consequência da nossa unidade nacional ou nacionais na Guiné e Cabo Verde, sem qual era impossível hoje falarmos da nossa independência, de Estado, Soberania ou Governo emanado pelo povo.

Quando o mesmo vem acentuadamente trazer o processo de balantização dos órgãos de soberania posso dizer Sim! e Não! é necessário também ter em linha de conta que mesmo, dentro do Partido que outrora se identifica como "tribalista" existiam dirigente que nada tinham com balantas, caso de Sóri Djaló, o actual Secretário Geral ,Baltazar e os demais.
Aceita-se que tinha um dirigente que na falta de uma ideologia própria, orientativa e uma visão de estratégia politica, económica e social, levou o pais ao sistemático convulsão, sem controle, os excessos de autoridades muito mal preparados que aproveitaram e cometeram as maiores violações dos Direitos Humanos e enriquecimento ilícito.Julgo é chegada a hora de pormos de parte as divisões repito todos somos poucos.

Mesmo assim, nesta viragem de página precisamos procurar soluções, procedermos os diagnósticos e encontrar propostas construtivas para salvar a Guiné.

Digo 24 de Setembro sempre! Todos assistimos nesta iniciativa da Embaixada da Guiné em Portugal e lemos diariamente reflexão ,propostas estratégicas para o advir da Guiné-Bissau.Ora com todos sem qualquer preconceito de classe ,raça ,cor ou religião porque todos somos muito pouco. Acreditamos nestes jovens quadros com conhecimentos científicos na diversidade do saber, experiência, a boa vontade do povo e da comunidade Internacional para o futuro almejado.

O mais importante é responsabilidade dos detentores dos Órgão de Soberanias evitando populismo, decisões mal preparadas e precipitadas.

Os detentores de Órgão de Soberanias devem auscultar e solicitar os pareceres aos seus conselheiros, perante as macros decisões a fim de evitar de forma emocional cometer erros transfronteiriças e competências bem definidas Constitucionalmente.

Não desejemos ver nunca mais as guerrilhas constitucionais no país. A Guiné não pode voltar perder um minuto na sua vida e do seu povo a vontade inabalável de todos em ver um país de todos em harmonia.

Por: Eduardo Monteiro




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