sábado, 1 de fevereiro de 2014

PAIGC – RENOVADO – É OUTRO PARTIDO, ACREDITE


Boa sorte e bom trabalho aos seus militantes, porque finalmente terminou um “pára-arranca” na marcação das datas para o VIII Congresso, mas hoje todo o tempo que resta será seguramente de ouro e não se compatibilizará mais com qualquer “marca-passo” com intenções de atrasar o início do arranque do aparelho mental deste Partido!

O que é bom sinal para começar, todo este ensaio das bodas de ouro do Congresso do PAIGC, que não podia ser reorganizada sem discussão teórica e prática para limar arestas (afinal a falar é que nos entendemos) dos conteúdos programáticos da vida pública do Partido e seus problemas internos.
A confusão com as datas e outras matérias políticas revelaram a existência de conflitos de natureza politica, pessoais e estatutária entre os candidatos, mas que parecem ter servido apenas como “treino” de preparação física e intelectual intenso, dos candidatos e respectivos apoiantes.
Neste momento, finalmente já decidiram sobre as datas para início dos trabalhos do Congresso, vamos ter eleições para os cargos de Presidente e de Secretário Nacional do PAIGC, pensamos que será desta, talvez, que vamos ver a Casa arrumada.
Pois, somente uma enorme organização política de envergadura social, cultural, como o PAIGC em todo o território nacional, pôde reunir argumento de peso e centrar todos no seu Congresso (sem desmerecer outras forças politicas partidárias e os lideres da sociedade civil no País) enquanto esteve sem data marcada.
Tudo parecia indicar que o maior partido político no País, não podia ficar de fora destas eleições de 16 de Março.
O Congresso nesta altura veio demonstrar a vitalidade deste Partido histórico na cena política do País, que afinal de “morto”, pouco ou nada tem, enquanto força viva na política nacional. O PAIGC entrou na sua última sessão de “terapia” do Partido, para se confrontar frontalmente com a sua filosofia politica, método, e traçar os objectivos programáticos, orientações para o futuro do Partido, saídos deste Congresso.
Se na primeira fase dos preparativos para o Congresso percebemos que não houve unanimidade, espera-se que uma boa discussão no Congresso reencontre caminhos na pluralidade de ideias, para chegar à meta desejável.
Talvez com um digno vencedor do Congresso já eleito, falamos de um líder que seja capaz de abraçar com espírito dinâmico, os melhores conteúdos de vários projectos ou propostas, apresentados no decorrer dos trabalhos deste congresso, para fazer face aos desafios do futuro, avançando rumo a bom porto.
Como todo bom líder faz, deve cuidar bem da unidade do seu Partido, esta é uma prioridade que deve ser vista como uma constante, na observação do funcionamento do aparelho desta organização política partidária, só.
Nos vários cenários preparativos deste Congresso, assistimos a uma campanha muito viva entre os candidatos do PAIGC, uma luta política “renhida” como nunca se viu desde a independência da Guiné-Bissau.
Um sinal de que algo importante (visão) mudou os estados de espirito político dos seus militantes. Temos que admitir que o PAIGC ganhou uma luz interior com os novos militantes, os que ambicionam liderança e ou lugar de destaque para melhor influenciarem a vida do Partido e, talvez mais, como cidadão politico e Guineense no País.
Este Congresso é um facto de maior atracção, que deu lugar ao surgimento de uma amostra de seis candidatos fortes do PAIGC, que apresentaram a sua candidatura para os lugares disputados e, mais não é, do que um sinal positivo e prova de vitalidade do Partido, o que é bom, mas, que ganhe o melhor!
O futuro Presidente do Partido será um dos candidatos que gostaríamos de ver triunfar por mérito próprio, forjado no debate político, técnico, com projectos concretos para o desenvolvimento político e social do Partido, na sua adaptação progressista na sociedade moderna e Guineense.
Concluídos os trabalhos deste congresso, é expectante que haja unidade do Partido em torno dos seus novos líderes, esperando também uma boa escolha deste Partido em relação às figuras políticas dos seus dirigentes com perfil de Estado, militantes experientes, mas com dignidade reconhecida pelos bons ofícios prestados e a desempenhar num futuro próximo, para o nosso País.
Nesta última cartada do PAIGC para a corrida nas eleições Presidenciais e para primeiro-Ministro, penso que não haverá dúvidas que esta escolha vai ser menos difícil, se os Camaradas quiserem, i. é, se optarem escolher com um olhar global e crítico, com coração próximo da boca, e ainda, se escolherem um candidato com cabeça, tronco e membros no “sítio”, para ser apoiado (COMO SEU) neste combate eleitoral de 16 de Março próximo, aí sim, sairemos sem duvida, como maioria de compatriotas vencedores e a ganhar com decisões inovadoras para o progresso do Pais.
Escolher o candidato melhor posicionado para Presidente da República, não é a mesma coisa que escolher militantes, para os cargos ou funções dentro do Partido. Não, porque pode até o selecionado (numa escolha desta grandeza), vir a ser uma personalidade pública independente, ou doutra “cor” politica…, pense nisso! 
Falamos da importância feliz de escolher um Presidente da República para todos os Guineenses, só.
Queremos também um primeiro-Ministro, capaz de reunir os melhores, para formar um governo forte, capaz técnica e profissionalmente (sem olhar as camisolas d’partidos) de resgatar o País, com a colaboração e ajuda de todos os Guineenses e Amigos da Guiné-Bissau!.
Queremos provar a vanguarda da inovação das ideias, usando ferramentas actuais e mais eficazes, para desbravar novos caminhos a partir de “método” mais justo, sublinhando o valor do trabalho, o valor da competência, da meritocracia, da justiça e da igualdade de direito e deveres, na sociedade Guineense.
Queremos um Presidente que saiba pensar a Guiné-Bissau do futuro, dentro de uma dinâmica que englobe a multidisciplinaridade política, económica do mundo actual. Um Presidente que saiba dar corpo e comprometido com a Casa-grande, que tenha braços e pernas livres, para desbravar todo terreno com espírito nacionalista e patriótico, palmilhando todo o território nacional, passo a passo, olhos nos olhos, em busca da real figura do sofrimento do nosso Povo e do verdadeiro rosto deste fenómeno de atraso que afecta o País.
Sobretudo, encarar esta luta positiva pela transformação do País, a partir da nossa realidade, passar a ser realista, nas nossas escolhas e opções para um futuro melhor para o Povo.
Quero com isto sublinhar mais uma vez aqui, que a minha observação e análise se baseia na escolha transcendental a fazer em relação aos vícios políticos negativos, que ao longo de décadas sacrificaram o desenvolvimento sustentável do País.
Hoje, lamentamos este atraso e crise politica consequente de vários governos com falso romantismo ideológico, que pouco ou nada, teve que ver com a realidade social, cultural e económica das necessidades/prioridades do Povo Guineense.
Um Povo esquecido e mantido a migalhas, com projectos aquém do que seria obviamente um sucesso, se olhos de VER tivessem e uma consciência tranquila, revolucionária, para servir o Povo, indo de encontro à realidade/necessidade do Estado Guineense.
A primeira cartada do PAIGC no arranque do século vinte e um, começa com este Congresso de Cacheu, na Cidade Velha e Clássica da Guiné-Bissau.
Tudo indica que a tradição e influências culturais positivas da nossa sociedade Guineense, afectará tudo e todos, neste movimento global de mudança do Guineense para um novo estatuto de cidadania positiva e dinâmica.
Há sinais nesse sentido ultimamente, para uma sociedade mais interventiva no futuro do desenvolvimento sustentado do País.
Ninguém ficará indiferente como dantes, doravante, siga esta realidade política e social inovadora, um movimento de mudança sem complexos ou privações, acabando com abusos que atropelem os direitos, garantias e segurança dos cidadãos.
Há sinais de mudança positiva para uma Guiné-Bissau activa, capaz de gerir com competência os seus bens materiais, humanos e intelectuais no mundo actual.
Avançamos rumo a um modelo de sociedade livre e progressista, capaz de abraçar seus filhos, do Território Nacional à Diáspora Guineense espalhada no mundo, compreender todos sem excepção, descriminação, xenofobia, racismo, tribalismo, abuso de poder e outras formas invisíveis de maus tratos e descriminação social…
Há sinais portanto, e vários sinais de motivação, como energia acumulada nos cidadãos Guineenses jovens e adultos, que é preciso “canalizar” de melhor maneira para espaços de aplicação e rendimento no trabalho certo, para colhermos frutos deste trabalho em tempo curto, médio ou longo prazo, dependendo do que estará em causa (formação, mercado de trabalho e outros…).
Há sinais de uma convergência política nacionalista e patriótica neste momento, como denominador comum entre os maiores partidos com assento parlamentar e não só.
Percebemos o quanto a acção do Estado deve ser concertada, haver cumplicidade politica declarada publicamente se necessário, sempre que se tratar do País no seu todo e indivisível, para nunca permitirmos a divisão deste Bolo Gigante (Guiné-Bissau), que deve continuar acima de qualquer Partido politico, com toda a dignidade merecida!
Viva a Guiné-Bissau, viva a liberdade, paz e progresso da sociedade Guineense.
Esteja onde estiver, receba um abraço Guineense…
Djarama. Flomeno Pina.

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