O Colectivo dos Sindicatos dos Professores alerta o Governo a cumprir com os acordos afirmados, sobretudo o pagamento das dívidas atrasadas e aplicação efectiva da carreira docente.
A advertência foi deixada, esta quarta-feira, durante uma conferência de imprensa conjunta promovida por três sindicatos dos professores: Sindicato Nacional dos Professores (SINAPROF) Sindicato Democrático dos (SINDEPROF) e Sindicato Nacional Dos Professores e Funcionários da Escola Superior da Educação (SIESE).
Domingos de Carvalho, Presidente do SINAPROF, defendeu que o Governo não pagou até então as dívidas atrasadas dos anos 2003, 2005, 2006 e 2013 para os professores contratados.
“Se fizemos as contas vamos chegar conclusão de que é uma devida que ronda há mais de 17 anos”, sustenta.
Relativamente às aulas dos Sábados defendidas pelo Ministro da Educação no encerramento e conscientemente na abertura do presente ano lectivo, o sindicalista considerara de uma mera informação.
“Até agora segundo os professores, ninguém confirmou que nos horários constam as aulas para o sábado”, explica.
Por outro lado, De Carvalho voltou a recusar a declaração do Ministro das Finanças que tinha afirmado que o governo liquidou todas as dívidas contraídas com os professores.
“Queremos explicar o Ministro das finanças que estes tempos o cofre de Estado está alegre porque os contentores estão a exportar as castanhas de Caju”, remete.
De salientar que o colectivo dos sindicatos dos professores relembrou as populações que o novo ano lectivo começou numa altura que as escolas públicas ainda continuam a apresentar as más condições, sobretudo ao nível de edifícios e casas de banhos.
Por: Turé da Silva/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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