Mais um cadáver desaparecido na casinha mortuária no Hospital Nacional Simão Mendes. Desta vez é um homem falecido no dia 28 do mês passado e só no dia 04/09 a família deu conta do desaparecimento do cadáver.
Segundo informações, o responsável da Casinha mortuária já está sob alçada as autoridades judiciais e continua preso, em Bissau.
A Rádio Sol Mansi (RM) sabe junto de uma fonte familiar que o malogrado faleceu desde o dia 28 do mês de Agosto último e no mesmo dia o corpo foi levado à morgue do Hospital Simão Mendes enquanto se aguarda pela chegada dos filhos e do irmão que se encontravam no exterior.
Em entrevista à RSM, um dos irmãos mais novos do malogrado, Serifo Monteiro, disse explicou que o corpo deveria ficar na morgue por uma semana e passados estes dias a família queria enterrar o corpo e “o espanto foi constatar que na lista foi descarregado a retirada do corpo por uma pessoa que nem assinou o livro oficial do hospital”.
Uma fonte confidenciou à RSM que depois do corpo ter desaparecido na morgue foi colocado, na mesma gaveta, o cadáver de uma outra mulher.
No entanto, em entrevista à RSM, o Director Geral do HNSM, Agostinho Semedo, lamenta o acontecido e promete uma investigação do caso.
“É um acto muito grave. Sabemos que o responsável da morgue já está na justiça e ”, disse o diretor Semedo.
A vítima em causa tinha 64 anos e pai de 7 filhos, morreu no dia 28 de agosto passado. Até agora a família aguarda a conclusão da investigação.
Este é mais um episódio do desaparecimento dos corpos na morgue do HNSM.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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