O ministro da Defesa e dos Combatentes da Liberdade da Pátria admitiu, hoje (18), que um dos pontos mais fraco das Forças Armadas Guineenses é a gestão dos recursos humanos
O governante e general na reserva falava no ato do enceramento do curso de capacitação de 52 comandantes de batalhões, nos domínios da topografia, planificação, táctica geral do nato, entre outros.
Segundo Sandji Fati, é preciso definir os critérios para que as Forças Armadas sejam transformar numa Força Republicana.
“Um dos pontos fracos que temos nas Forças Armadas é a gestão criteriosa dos nossos recursos humanos, como se sai do cabo para furriel, de furriel para sargento e de sargento para tenente e até general. É preciso definir os critérios e vocês mais novos têm essa responsabilidade”, incumbiu.
Em relação a instabilidades políticas, outrora provocadas pelos militares, Sandji Fati, recorda-os que são os principais perdedores e, no entanto, assegurou que o executivo deve criar as condições necessárias para os militares guineenses.
“Se há instabilidade no país, nós [militares] somos os principais perdedores, porque depois da instabilidade haverá eleição, portanto temos muitas responsabilidades. Os políticos dizem que querem o Estado de direito e democrático, mas como é possível ter um estado de direito democrático se não temos as Forças Armadas Democráticas e Republicanas”, interroga.
Portanto, o governante disse que o esforço do governo e do país tem que ser na criação da condição para que os militares possam ser republicanos.
Por: Braima Sigá/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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