O analista político guineense, Rui Landim, considerou “traição” à causa da libertação nacional, o facto de as autoridades da Guiné-Bissau não terem convidado, para a celebração dos 47 anos da sua independência, as homólogas da Guiné-Conacri.
Lembrando as relações históricas entre os dois países e porque a Guiné-Conacri serviu de base militar e político para Amílcar Cabral e os guerrilheiros de luta para a independência da Guiné-Bissau, Rui Landim falou ao Capital News:
“É uma traição à causa da libertação nacional e à luta para a soberania da Guiné-Bissau, e uma traição aos combatentes da liberdade da pátria, que tiveram apoio e carinho da república irmã (Guiné-Conacri), que sofreu”, disparou.
Landim foi ainda mais longe e afirma que:
“É incompreensível que, por razões pessoais, não se convidar este país. Isso é apagar a história da Guiné-Bissau e desvirtuar a sua independência”.
Nas cerimónias da celebração do dia da independência da Guiné-Bissau, esta quinta-feira 24.09), estiveram presentes na capital guineense, os chefes de estado da Nigéria, do Senegal, da Mauritânia e do Burkina Faso.
Por CNEWS
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