Bissau, 28 set 2020 (Lusa) - O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) entregou hoje ao Alto Comissariado para a Covid-19 da Guiné-Bissau 20 camas hospitalares para a sala de isolamento de pacientes com a doença provocada pelo novo coronavírus.
"Hoje é mais uma entrega simbólica deste material. Já entregámos vários materiais médicos de apoio à resposta nacional, oxigénio e materiais e consumíveis médicos", disse Ainhoa Jaureguibeitia, representante adjunta da Unicef na Guiné-Bissau.
Ainhoa Jaureguibeitia falava no Alto Comissariado para a Covid-19, em Bissau, onde decorreu a cerimónia de entrega das camas hospitalares.
Salientando que tanto a Organização das Nações Unidas (ONU), como a Unicef, estão muito empenhadas no combate à covid-19 no país, Jaureguibeitia lembrou que a pandemia provocada pelo novo coronavírus tem "consequências negativas" em vários aspetos da vida das pessoas e que a agência está a dar apoio em diversas áreas.
"Há todo um conjunto de ações e de equipamentos e materiais que estamos a doar. Nos próximos dias vamos doar duas tendas para a triagem em Cacheu e Oio", afirmou.
A alta comissária para a covid-19, Magda Robalo, agradeceu o apoio e assegurou à Unicef que a parceria "vai continuar" para reforçar a capacidade de resiliência dos guineenses e do país em situações de emergência.
Segundo os dados divulgados hoje pelo Alto Comissariado para a Covid-19, a Guiné-Bissau registou na última semana 38 novos casos positivos, elevando o total acumulado para 2.362, mantendo-se os 39 óbitos.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão de mortos e mais de 33,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em África, há 35.440 mortos confirmados em mais de 1,4 milhões de infetados em 55 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia no continente.
O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, ao contabilizar o segundo número de mortos (mais de 4,7 milhões de casos e 141.741 óbitos), depois dos Estados Unidos da América.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Conosaba/Lusa
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