A Célula Nacional de tratamento de Informações Financeiras (CENTIF) pede envolvimento de todos para fazer face ao branqueamento de capitais porque os branqueamentos aproveitam instabilidade para os seus negócios.
A exortação foi manifestada, hoje, manifestada durante um encontro de dois dias, que juntou diferentes sectores de actividades públicas e privadas do país, para a avaliação mútua que o país será submetido no próximo ano, pelo Grupo de Acção Intergovernamental contra o Branqueamento de Capitais na África Ocidental (GIABA).
O Presidente do CENTIF, Justino Sá, afirma que os branqueadores aproveitam das fragilidades do país para poder passar as suas drogas.
“Sem conjugação dos esforços não sei como será a Guiné-Bissau. É difícil fazer um balanço real do ponto de situação do branqueamento dos capitais, porque a Guiné-Bissau é um país frágil tida como um país onde a corrupção está no auge”, explica Justino Sá.
O Secretario de Orçamento e Assuntos Fiscais, José Carlos Varela Casimiro, alerta que, para atingir os melhores resultados, a Guiné-Bissau deve, necessariamente, produzir relatório fiável da avaliação nacional do risco do branqueamento dos capitais e financiamento do terrorismo cujo processo encontra-se na fase final.
“Estou certo que esta sessão de formação irá proporcionar aos participantes os conhecimentos que irão ajudar na construção coerente e eficaz de um ordenamento jurídico e institucional capaz de responder aos desafios que nos apresentam”, enfatiza.
A formação que começa hoje é organizada com diferentes entidades públicas e privadas do país, que visa ultrapassar as dificuldades em termos da apropriação sobre avaliação mútua que o país será submetido no próximo ano.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Bíbia Mariza Pereira/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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