quarta-feira, 30 de setembro de 2020

CENTIF ALERTA QUE OS BRANQUEADORES DE CAPITAIS APROVEITAM DAS FRAQUEZAS DO PAÍS PARA PASSAR AS DROGAS


A Célula Nacional de tratamento de Informações Financeiras (CENTIF) pede envolvimento de todos para fazer face ao branqueamento de capitais porque os branqueamentos aproveitam instabilidade para os seus negócios.

A exortação foi manifestada, hoje, manifestada durante um encontro de dois dias, que juntou diferentes sectores de actividades públicas e privadas do país, para a avaliação mútua que o país será submetido no próximo ano, pelo Grupo de Acção Intergovernamental contra o Branqueamento de Capitais na África Ocidental (GIABA).

O Presidente do CENTIF, Justino Sá, afirma que os branqueadores aproveitam das fragilidades do país para poder passar as suas drogas.

“Sem conjugação dos esforços não sei como será a Guiné-Bissau. É difícil fazer um balanço real do ponto de situação do branqueamento dos capitais, porque a Guiné-Bissau é um país frágil tida como um país onde a corrupção está no auge”, explica Justino Sá.

O Secretario de Orçamento e Assuntos Fiscais, José Carlos Varela Casimiro, alerta que, para atingir os melhores resultados, a Guiné-Bissau deve, necessariamente, produzir relatório fiável da avaliação nacional do risco do branqueamento dos capitais e financiamento do terrorismo cujo processo encontra-se na fase final.

“Estou certo que esta sessão de formação irá proporcionar aos participantes os conhecimentos que irão ajudar na construção coerente e eficaz de um ordenamento jurídico e institucional capaz de responder aos desafios que nos apresentam”, enfatiza.

A formação que começa hoje é organizada com diferentes entidades públicas e privadas do país, que visa ultrapassar as dificuldades em termos da apropriação sobre avaliação mútua que o país será submetido no próximo ano.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Bíbia Mariza Pereira/radiosolmansi com Conosaba do Porto

Sem comentários:

Enviar um comentário