quarta-feira, 3 de abril de 2019

PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO CULTURAL DAS MULHERES DA GUINÉ-BISSAU DEFENDE UNIÃO ENTRE CABO-VERDIANOS E GUINEENSES

Bissau, 01 abr 19 (ANG) – A presidente da Associação Cultural das Mulheres da Guiné-Bissau em Cabo Verde – Raiz di Nha Terra, Joaninha Pina, defendeu recenemente, na Cidade da Praia, a promoção da união entre os povos cabo-verdianos e guineenses.

Joaninha Pina falava à Inforpress momentos após o empossamento dos órgãos sociais da Associação Raiz di Nha Terra, que aconteceu no âmbito de uma jornada alusiva ao Março-Mulher, promovida pela Associação das Mulheres da África Ocidental (RAMAO), em parceria com a Embaixada da Guiné-Bissau em Cabo Verde e a Associação Cultural das Mulheres da Guiné-Bissau em Cabo Verde.

“Pensamos fazer muitas coisas, porque sonhamos alto”, afirmou Joaninha Pina, completando que contarão com a ajuda de algumas organizações, como a RAMAO e a Embaixada da Guiné-Bissau em Cabo Verde que as abriram portas neste desígnio de levar a cultura da Guiné-Bissau mais para frente.

A mesma fonte recordou que tiveram algumas dificuldades até então. Entretanto, reconheceu que agora a associação Raiz di Nha Terra está legalizada graças a ajuda da presidente da RAMAO, Josefina Chantre.

“Hoje, tomamos posse com a ajuda da Embaixada da Guiné-Bissau e da Associação dos Guineenses na Ilha do Sal”, acrescentou aquela responsável associativa.

Joaninha Pina disse ainda que a associação que preside foi pensada com o primeiro objectivo de promover a união entre os povos guineenses e cabo-verdianos.

“Temos muitas coisas em comum com Cabo Verde, falamos a mesma língua, o crioulo”, referiu aquela fonte.

Raiz di Nha Terra servirá ainda, conforme a sua presidente, para fazer com que os bissau-guineenses residentes no arquipélago não esqueçam a cultura do seu país e também para que os seus filhos nascidos em Cabo Verde conheçam os traços culturais daquele país irmão.

Refira-se que a jornada alusiva ao Março-Mulher se insere o âmbito do décimo segundo aniversário da Associação das Mulheres da África Ocidental (RAMAO).

O evento serviu para lançar a Associação das Mulheres Guineenses com o empossamento dos seus órgãos sociais.

“A Associação que se denomina Raiz di Nha Terra vai com este evento ganhar corpo e a partir de agora passar a realizar actividades em prol da mulher guineense que se encontra em Cabo Verde”, disse na sexta-feira, 29, à Inforpress, a presidente da RAMAO, Josefina Chantre. 
Conosaba/ANG/Inforpress

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