A Guiné-Bissau é o único Estado membro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa-CPLP, que produz bolacha da cabaceira, através da empresa “GUINENDADI”.
A informação foi transmitida a Rádio Jovem esta quarta-feira, 17 de Abril de 2019, pela empreendedora guineense, Fátima Lopes, na ilha de Bubaque, onde o produto está a suscitar interesse dos participantes estrangeiros no V Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países e Comunidades de Língua Portuguesa e Galiza.
Lopes contou ao enviado especial da nossa estação emissora que está a acompanhar o evento, que um dos países interessados no produto é uma cidadã angolana, que já demonstrou abertura de parceira com empresa guineense.
“Na apresentação dos produtos de transformações, perguntei uma angolana se existe a bolacha da cabaceira no seu país, ela disse que não existe, logo eu disse para ela que produto existe na Guiné, e rapidamente ficou contente ao ver e mostrou abertura para trocarmos a correspondência”, explicou Lopes.
A empreendedora guineense trabalha na transformação de produtos locais, está em Bubaque para demonstrar aos congressistas, principalmente os estrangeiros os trabalhos desenvolvidos pela empresa “GUINENDADI”, onde lamentou a falta das iniciativas no país para permitir demonstrar as riquezas da Guiné-Bissau.
Lopes diz que apesar dos passos que está a dar para projectar a sua empresa tanto no país e bem como na diáspora, as autoridades governamentais ainda não tem conhecimento de forma oficial da existência da iniciativa de transformar os produtos locais.
Contudo, Lopes referiu que se houver estabilidade governativa na Guiné-Bissau, as autoridades vão ter oportunidade de conhecer os trabalhos que estão a ser desenvolvidas não só para minha empresa, mas também de outras mulheres.
Na ocasião, a empreendedora guineense diz que apesar das dificuldades, o mercado está rentável.
Segundo a indicação de Lopes não existe muitas mulheres guineenses nesta actividades devido a sua complexidade, igualado com a falta de apoio das autoridades competentes, nomeadamente o executivo.
A empreendedora afirma que o seu objectivo nos arquipélagos durante estes dias, é permitir o mundo lusófono conhecer a parte positiva da Guiné-Bissau, um país que só é falado devido a instabilidade política.
Durante a sua longa declaração, Lopes realçou o apoio que recebeu a empresa Darling na divulgação de bolacha da cabaceira.
Está a decorrer no arquipélago dos Bijagós, sul da Guiné-Bissau o V Congresso Internacional de Educaçao Ambiental da CPLP e Galiza, um evento que congrega 400 delegados, sob lema: “Crise ecológica e migrações: leituras e respostas da educação ambiental.
Por: Alison Cabral
Conosaba/radiojovem
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