terça-feira, 16 de abril de 2019

«OPINIÃO» DITO MAX: CRESCIMENTO NA GUINE-BISSAU E EM ÁFRICA REQUER UM OLHAR NO FUTURO

O Assessor para Assuntos da Juventude do Chefe de Estado guineense, Dito Max, afirmou que as oportunidades de crescimento na Guiné-Bissau e em Africa, requer um olhar no futuro para uma economia mais verde para deixar um planeta saudável às novas gerações.

Max transmitiu a mensagem do Presidente guineense, José Mário Vaz, na abertura dos trabalhos do V Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países e Comunidades de Língua Portuguesa e da Galiza, este domingo, 14 de abril de 2019, na Ilha de Bubaque, região do Bolama Bijagós, sul do país.

Durante a sua explanação, Max revelou que apoia as preocupações com a conservação das zonas húmidas que se consubstancia num verdadeiro ataque a natureza com a construção de habitações nas zonas que deviam ser de proteção especial.

“Revejo-me, fundamentalmente, nas preocupações com a conservação das zonas húmidas, sobretudo, na cidade de Bissau e noutros centros urbanos e que se consubstancia num verdadeiro ataque a natureza com a construção de habitações, estabelecimentos para atividades comerciais, entre outros, nas zonas que deviam ser de proteção especial”, declarou Max.

Neste sentido, o assessor do chefe de estado apelou ao governo guineense a prosseguir com a elaboração e implementação da uma política nacional de gestão espacial que se consubstancia nas ações do ordenamento do território e da proteção das zonas húmidas que di per si, são zonas de interesse ambiental.

Em representação do governo na cerimónia, a secretária de Estado do Ambiente, Quité Djata, referiu que só com uma educação ambiental pragmática e permanente a todos os níveis poderá conduzir a Guiné-Bissau a uma mudança contínua dos comportamentos para que possa eliminar as práticas nocivas ao ambiente e aos seus recursos.

Na sua longa intervenção, Djata revelou ainda que a Secretaria de Estado do Ambiente continuará a não poupar esforços na sensibilização de todos os atores para permitir que a abordagem participativa e educação ambiental continuem a ser um elemento decisivo nas ações a bem das causas ambientais.

Subordinado ao tema “Crise Ecológica e Migrações: Leituras e Respostas da Educação Ambiental, iniciou em Bubaque o V Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países e Comunidades de Língua Portuguesa e da Galiza e conta com um total de 450 participantes entre delegados estrangeiros e nacionais.

Durante cinco dias no arquipélago dos bijagós os congressistas vão discutir, trocar informações e experiencias ambientais a nível dos países da CPLP e Galiza.

De acordo com dados disponíveis, a Guiné-Bissau possui uma enorme diversidade de ecossistemas, que vão desde florestas tropicais aos pântanos de mangal. Desde os anos 90 do século passado, o país vem investindo na na conservação desta biodiversidade.

Por: Alison Cabral

Conosaba/radiojovem

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