O ministro da educação e cultura afirmou que o país pretende mostrar que apesar das vicissitudes politicas, “é possível criar um ambiente favorável onde as tradições e religiões coabitam para bem-estar físico e espiritual das populações”.
Camilo Simões Pereira falava esta terça-feira (23 de Abril) durante a conferência intitulada “ Bissau, capital da cultura islâmica” organizado pela Organização Islâmica para Educação, Ciência e Cultura (ISESCO).
“ O país pretende mostrar ao mundo que, apesar de todas as vicissitudes políticas e diferenças de pensamento, é possível encontrar espaço de diálogo e tolerância religiosa; é possível criar um ambiente favorável onde as tradições e religiões coabitam para paz e bem-estar físico e espiritual das populações”, afirma o ministro
Entretanto, o director para a área de cultura de ISESCO Najib Rhiaty sublinhou que a expansão do islão na Guiné-Bissau foi feita graças ao empenho da tribo fula que residiu na África Ocidental e fundou nessa zona um vasto império no século XIV que se expandiu do rio Gambia à costa do Oceano Atlântico.
“ Os fulas expandiram Islão nas zonas conhecidas hoje como o estado da Republica da Guiné-Bissau. A história conta-nos ainda que os fulas tiveram domínio nesta zona e conseguiram nela expandir a religião islâmica e continuaram assim desta forma até nos finais do século XIX, com a vinda do colonialismo europeu”, sublinhou.
A conferência de ISESCO tem como objectivo divulgar a cultura islâmica e promover o estreitamento de laços de cooperação entre os estados membros nos domínios da educação, ciência e cultura.
Durante a conferência, o presidente da Republica, ministro da educação e secretário de estado da cultura foram galardoados com medalhas de ouro pelo ISESCO.
Por: Nautaran Marcos Có/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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