O primeiro-ministro, Baciro Djá, garante que se o seu governo for dado a oportunidade de apresentar o seu programa de governação, será aprovado com mais de 60 deputados na ANP
Baciro Djá lançou este desafio aos deputados, neste fim-de-semana, em Bafatá, norte do país, no acto de lançamento da campanha agrícola 2016, através do programa “Mon na Lama” financiado pela UEMOA num valor de 1.124 bilhões de francos cfa, onde afirma ainda que o seu governo precisa de apoios em comparação com outros governos.
“Também queremos oportunidades para apresentar no parlamento o nosso programa e a nossa visão para a Guiné-Bissau. Não devem nos tirar o direito de apresentar o nosso programa no parlamento que é o direito que assiste qualquer governo de Guiné-Bissau”, disse.
O chefe do executivo disse ainda que o seu governo tem a responsabilidade de unir a família do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-verde (PAIGC) e esta sua missão será cumprida.
“Não temos nada contra ninguém. É triste vermos pessoas dentro do partido de costas viradas”, afirma Baciro Djá que aponta responsabilidades ao actual líder dos libertadores.
O actual governo ainda continua a espera de data para a discussão e votação do seu programa. Entretanto, Inácio Correia, primeiro vice-presidente de Assembleia Nacional Popular, depois da suspensão da reunião da comissão permanente, justificou que os 15 deputados expulsos do PAIGC perderam os respectivos mandatos e não “é para breve a discussão do programa do governo porque há questões que devem ser tratados senão como o caso do acórdão número 4 que não falou dos deputados, falou pura e simplesmente do deputado independente mas não concluiu”.
O primeiro vice-presidente disse que as suas preocupações é saber como vão articular no parlamento com os 15 expulsos uma vez que os mesmos não pertencem a bancada do PAIGC, deixaram de representar o interesse do partido, questionando depois “ como é que podem estar no parlamento e já não representam o interesse do partido porque não são militantes do partido”.
Segundo a lei no país o governo tem um prazo estipulado para apresentar o seu programa, caso contrário perde a legitimidade.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/radiosolmansi/conosaba
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