O Grupo de Teatro do Oprimido/Fórum de Paz considera que na Guiné-Bissau não se vive a paz devido à injustiça social.
As considerações foram feitas, esta terça-feira, pelo coordenador desta organização durante o Café Jornalístico intitulado “Artistas como Agentes da Mudança”, que se enquadra no âmbito das comemorações do XXI aniversário do Grupo de Teatro Oprimido (GTO) GB.
José Carlos Lopes Correia disse ainda que o país vive numa situação muito difícil da sua história, perante a gritante violação dos direitos humanos que impede a paz social.
“Sabemos que a paz tem muita componente, mas neste caso posso dizer que a paz não existe na Guiné-Bissau porque quando a injustiça social fala mais alto, a sociedade está com a fome assim como com muita dificuldade e sobretudo com gritante violação dos direitos humanos”, sublinhou o Coordenador de Fórum de Paz.
O Coordenador do Fórum de Paz, José Lopes Correia, considera também que a política partidária que se vive no país não é para o desenvolvimento da Guiné-Bissau.
“Mediar e transformar situação social no contexto da política partidária em que se vê só dinheiro, porque, a meu ver, a política que se está a fazer no país não é para o desenvolvimento da Guiné-Bissau”, salientou José Carlos Lopes Correia.
A presidente do Sindicato de Jornalistas e Técnicos de Comunicação Social (SINJOTECS), Indira Correia Balde, disse que há muito tempo que a comunicação social guineense tem promovido mudanças no país.
“O papel da comunicação social é mudança e toda ação de órgãos de comunicação social reflete na mudança, é neste caso há muito tempo que a comunicação social guineense tem promovido mudança”, considera Indira Correia Balde.
A comemoração de mais um aniversário do Grupo de Teatro Oprimido (GTO) da Guiné-Bissau celebra-se sob o lema: “Teatro de Transformação Social”.
Por: Marcelino Iambi/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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