A Associação Juvenil para Promoção e Defesa dos Direitos Humanos (AJPDH), exige o Ministério do Interior a libertação "imediatamente" e "incondicional" do agente de Polícia de Trânsito, Mohammed Djassi, detido no passado dia 3, de Abril.
As exigências da organização foram feitas esta terça-feira (08.04), na sua rede social Facebook, descrevendo que o agente Mohamed Djassi foi detido alegadamente por entrar numa discussão, na via pública, com o ministro do Ambiente, Biodiversidade e Ação Climática, Viriato Cassamá.
Segundo a organização, o agente se encontra até neste momento, nas celas da polícia de Segunda Esquadra, em Bissau, pelo que exorta o Ministério do Interior a adequar as suas ações com as normas que regem o funcionamento das instituições da República, e responsabiliza as autoridades sobre os "danos morais" causados à vítima, neste caso ao agente.
A Associação Juvenil para Promoção e Defesa dos Direitos Humanos descreveu ainda que a detenção de Mohammed Djassi deve-se à abordagem feita ao ministro do Ambiente, Biodiversidade e Ação Climática, após este, alegadamente, ter estacionado mal na via pública.
De acordo com a organização dos Direitos Humanos, o ministro terá ficado insatisfeito e “agrediu” o policial, situação que terá originado a detenção do agente.
Após a ocorrência, o Ministério do Interior reuniu na segunda-feira os Comandantes da Guarda Nacional, da Polícia de Ordem Pública e de Polícia de Trânsito, na qual decidiu aplicar “mão dura” contra agente da polícia que, doravante, abordar de forma inadequada os cidadãos nas vias públicas.
Por CFM
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