quinta-feira, 6 de junho de 2024

Caso de 01 de fevereiro: ADVOGADOS DENUNCIAM QUE O TRIBUNAL MILITAR INDEFERE A LIBERTAÇÃO DE UM DOS SUSPEITOS



O porta-voz do Coletivo dos Advogados dos detidos no caso de 01 de fevereiro de 2022, Victor Imbana, denunciou esta quarta-feira, 05 de junho de 2024, que o Tribunal Regional Militar indeferiu a libertação de um dos suspeitos que “deveria acontecer imediatamente”, mas infelizmente não aconteceu “devido à falta de cumprimento do mandado de soltura”.

Victor Imbana falava aos jornalistas depois de ter sido suspenso, no segundo dia consecutivo, o julgamento que estava a decorrer nas instalações da Base Aérea, em Bissalanca. Desta vez os suspeitos voltam ao Tribunal Militar apenas no dia 10 do mês em curso.

O causídico defendeu que a audiência do julgamento deve ser pública e na presença da imprensa que, uma parte fundamental neste processo, porque “precisa ser publicitada e no requerimento enviaremos este protesto para manifestar esta preocupação”.

“As pessoas ainda continuam nas celas, apesar da decisão do Juiz da Instrução Criminal do Tribunal Regional de Bissau que ordenou a sua libertação. Não havia indícios sobre os suspeitos, mas continuam na prisão. O número que temos no levantamento que fizemos, são 17 pessoas que estão nessa situação. Mesmo assim, persistem dúvidas, porque os detidos não estão concentrados num único sítio”, sublinhou.

Questionado sobre se acredita na retoma do julgamento no dia 10 do mês em curso, Victor Imbana disse que vão retomar apenas por uma questão de cumprimento de formalidades, porque “aquele tribunal não pode julgar o processo em curso”, lamentando o atraso de duas horas na chegada dos juízes ao Tribunal.

“Houve atraso de duas horas na chegada dos juízes às instalações do Tribunal, depois da hora marcada. Isto não é correto e esperemos que isso não volte a acontecer na próxima sessão”, criticou.

Por: Aguinaldo Ampa
Conosaba/odemocratagb

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