A Comissão Nacional de Eleições (CNE) divulgou na quarta-feira, 12 de junho de 2024, o relatório preliminar de atualização do caderno eleitoral, que decorreu em todo o território nacional de 25 de março a 25 de maio, e no estrangeiro de 25 de maio a 25 de junho em curso, com fraca afluência das pessoas às brigadas.
A CNE lamentou que, por se tratar do primeiro evento desta natureza depois da abertura democrática, associado à fraca capacidade logística e reduzido nível de informação e de sensibilização, pelas comissões setoriais de recenseamento (comissão dos 5), tenha resultado na fraca afluência das pessoas junto dos brigadistas.
O documento foi divulgado pelo chefe do departamento da educação cívica, Diamantino Barrai, tendo realçado que, na sequência dos trabalhos de atualização dos cadernos, a CNE reativou todas as estruturas regionais de eleições – Comissões Regionais de Eleições, com a assistência financeira do governo, ainda que parcial, conseguiu assegurar a componente logística e de recursos humanos.
Frisou o período da campanha da castanha de cajú que criou alguns constrangimentos aos trabalhos de atualização, porque a atenção da população centrou-se na apanha deste produto.
“A recuperação de moto-carros melhorou o desempenho dos operadores, bem como facilitou os trabalhos das comissões setoriais de recenseamento”, sublinhou.
Diamantino Barrai disse que a CNE concluiu que deve recomendar que sejam revistos os critérios de seleção dos membros das comissões setoriais de recenseamento, o pagamento atempado de honorários aos contratados, em particular ao pessoal em serviço no terreno e antes de início da atualização de cadernos eleitorais proceder à uniformização da versão eletrónica dos Mapas das Assembleias de Voto, entre a CNE e o Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE), de forma a evitar disparidades de dados.
Por: Noemi Nhanguan
Foto: N.N
Conosaba/odemocratagb
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