A Liga Guineense dos Direitos Humanos quer levar à justiça europeia casos de abusos contra os direitos dos cidadãos que estariam a ser cometidos pelas autoridades do país. Bubacar Turé, presidente da LGDH, refere estar a ser apoiado por advogados franceses.
A Liga Guineense dos Direitos Humanos quer levar à justiça europeia casos de abusos contra os direitos dos cidadãos que estariam a ser cometidos pelas autoridades do país.
A Liga quer explorar a justiça de vários países europeus cujas legislações atendem crimes cometidos em outras paragens do mundo.
O presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos tem-se desdobrado em contactos com organizações e parceiros internacionais nesse sentido.
Na semana passada, por videoconferência, Bubacar Turé reuniu-se com um grupo de advogados franceses e esta quarta-feira, 12 de Junho, volta a ter nova reunião com os mesmos advogados.
De facto, a Liga, enquanto organização com mandato de promoção e protecção de direitos humanos, está a fazer um conjunto de contactos junto das entidades internacionais, organizações parceiras internacionais com vista à procura de assistência jurídica, que têm como principal finalidade apresentar denúncias ou queixas junto de tribunais estrangeiros e assim como instituições internacionais com vocação de protecção de direitos humanos.
Estes contactos e com o apoio dos nossos parceiros internacionais, permitiu um primeiro encontro com um colectivo de advogados franceses na semana passada e partilhar as informações sobre o estado da situação, os casos, as motivações e as provas já existentes na nossa posse.
A Liga quer explorar a possibilidade de avançar com queixas contra o Estado guineense, nomeadamente contra o ministro do Interior, Botche Candé, e o secretário de Estado da Ordem Pública, José Carlos Macedo Monteiro, para que respondam sobre alegados crimes contra os Direitos Humanos e prática tortura na Guiné-Bissau.
Por: Mussá Baldé
Conosaba/rfi.fr/pt
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