segunda-feira, 25 de setembro de 2023

PAÍS SEM PÃO E COMERCIANTES CONSIDERAM DE “ABSURDA” DECISÃO DO GOVERNO EM BAIXAR O PREÇO DO PRODUTO

A Associação dos Padeiros (Panificadores) Tradiocionais considera de absurdo, ou seja, de uma perda, vender pão a 150 francos CFA enquanto o preço de farinha continuasse elevada.

A posição foi transmitida, esta segunda-feira, numa entrevista telefônica à Rádio Sol Mansi, a propósito de falta do pão no país, numa altura em que o governo fixou a data do dia 24 de setembro, o início da baixa de preço do de 200 para 150 francos CFA.

De acordo com Suleimane Djaló todos produtos de preparação de pão continuam a ser comercializados num preço muito elevado, a começar por lenha, sal, fermento e inclusive a farinha que o governo garantiu que iria baixar no mercado.

“A farinha não desceu ainda, uma vez que está a ser comercializada no preço muito alto, se não vejamos, a lenha que um pedaço que custava 500 FCFA agora custa 1000 FCFA, fermento que era 1250 FCFA agora passa para 1500 FCFA cada pacote, enquanto a lata de sal custa 500 FCFA que era 250 ou 300 FCFA neste caso todos os produtos são elavados no mercado”, justificou o membro da Associação dos Padeiros Tradicionais.

Perante o sofrimento da população devido a falta de pão no mercado, Suleimane Djalo disse que o executivo devia controlar o preço de farinha a fim de aliviar esse sofrimento.

“O governo devia sentar com os comerciantes que trazem a farinha de qualidade a fim de baixar o preço no mercado até que a situação estabilizasse para depois baixar o preço do pão mas, agora nós padeiros não podemos fazer da outra maneira é esta situação real do momento”, sublinhou Suleimane Djalo.

De acordo com o governo a partir de 24 de Setembro, domingo, o preço do pão passaria a custar 150 FCA em todo território nacional, passando dessa altura de 200 FCA ao consumidor final para 150 fcfa, isto é, uma redução de 25% em relação ao preço anterior.

A farinha que se vendia 29.000 FCA, de acordo com o executivo o saco, passa para 24.200 ao grossista e 24.600 ao consumidor final.

Por: Marcelino Iambi/radiosolmansi com Conosaba do Porto

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