Cipriano Cassamá (à esquerda) e Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGCRFI/allen yero embalo
O PRS, principal força política da oposição, acusa o PAIGC no poder e o presidente do parlamento guineense Cipriano Cassamá de estarem a forjar um golpe de Estado.
Continua a polémica entre a classe política guineense com ataques e contra ataques em forma de comunicados à imprensa de partidos.
Agora é a vez do Partido da Renovação Social (PRS) vir ao terreiro acusar o PAIGC e o presidente do Parlamento, Cipriano Cassamá, também dirigente do PAIGC, de estarem a conduzir o país para uma situação de bloqueio.
Diz o PRS que Cipriano Cassamá, sob orientação do seu partido, está a furtar-se a convocar um debate de urgência sobre o estado da Nação, conforme, aliás, sugeriu o Presidente guineense José Mário Vaz.
O PRS acusa ainda Cipriano Cassamá de desrespeito à ordem judicial, que mandou devolver o mandato aos 15 deputados do PAIGC que tinham sido substituídos no Parlamento, deputados dissidentes e expulsos do PAIGC.
Embora sem apresentar provas, o PRS diz que o PAIGC tem um plano em forja que levaria a um golpe de Estado no país e desta forma levar Cipriano Cassama, na qualidade de presidente do Parlamento a assumir-se como chefe de Estado.
O partido fundado por Kumba Ialá anuncia que vai iniciar diligências à luz do regimento do Parlamento guineense tendo em vista a destituição de Cipriano Cassamá das suas funções.
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