terça-feira, 22 de março de 2016

«PLENÁRIO SUPER LOTADO//BRASIL» CONFERÊNCIA: "A REALIDADE DO CONTINENTE AFRICANO NÃO ENCONTRADA NAS LITERATURAS E A IMPORTÂNCIA DA LEI 10.639/03"



Na noite desta segunda-feira (21) a Escola do Legislativo da Câmara Municipal de Araraquara realizou a palestra “A realidade do continente africano não encontrada nas literaturas e a importância da Lei 10.639/03”, com a coordenação do Prof. Dr. Dagoberto José Fonseca, do Departamento de Antropologia, Política e Filosofia da UNESP/Araraquara e apresentação Sumbunhe N’fanda, intercambista da Guiné-Bissau.

A palestra foi aberta pelo Presidente da Câmara Municipal de Araraquara, Vereador Elias Chediek e contou com um público de aproximadamente 80 pessoas, entre estudantes e apreciadores do tema.

Prof. Dr. Dagoberto José Fonseca e Sumbunhe N’fanda, apresentaram estudos sobre continente africano e de seus respectivos países acompanhados de projeção de imagens, vídeos, textos com cenas musicais, para mostrar a diversidade de culturas e hábitos sociais e linguísticos dos países.


Para os palestrantes o continente africano foi marcado por acontecimentos negativos como escravidão, colonialismo, fome e guerras diversas e hoje, talvez em consequência mesmo desses eventos da história mundial, mesmo sendo o continente que mais cresce e o menos endividado num mundo mergulhado em tantas crises, a África continua desconhecida por muitos.

O tema proposto nesta palestra tem como objetivo desmistificar os estigmas culturais do continente africano, enfatizando, tanto no plano continental como nos âmbitos nacionais, o que vem sendo feito e o que já se fez para difundir inovações e conhecimentos nele produzidos com vistas ao desenvolvimento nas áreas de economia, política, meio ambiente, educação, comunicação, infraestrutura, gastronomia, turismo, tecnologia, industrialização, sociedade e cultura”, diz Dr. Dagoberto José Fonseca.

Sumbunhe N’fanda destaca que a palestra trabalhou o seu interesse em propagar visões e estratégias, tantas vezes ocultadas pela mídia internacional, cujo escopo é assegurar para o continente um futuro materialmente próspero e humanamente promissor”, finalizou.




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