O Hospital de Cumura, nos arredores de Bissau, conta a partir de quarta-feira com um novo bloco cirúrgico e uma maternidade ampliada, anunciou a delegação da União Europeia, que financiou as obras.
O objetivo passa por "melhorar significativamente a assistência prestada às mulheres grávidas e alargar a cobertura da cirurgia ginecológica e obstétrica a toda a região de Biombo", refere a EU, em comunicado.
O investimento faz parte do Programa Integrado para a Redução da Mortalidade Materno-Infantil (PIMI), que pretende diminuir a mortalidade das crianças menores de cinco anos e das mulheres grávidas.
De acordo com os dados mais recentes, apresentados pelo Governo e Nações Unidas, a taxa de mortalidade infantil diminuiu acentuadamente na Guiné-Bissau, passando de 200 por mil em 2007, para 55 por mil em 2014, mas a taxa da mortalidade materna subiu e situa-se agora em 900 mortes por dez mil mulheres.
Com um custo total de 10 milhões de euros, o financiamento da União Europeia cobre 80% do PIMI, sendo os restantes 20% assegurado pelas organizações que o implementam: Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Instituto Marquês de Valle Flôr (Portugal) e Entraide Médicale Internationale (França).
O programa lançado e 2013 e que termina este ano inclui ainda prestação de consultas e tratamentos médicos gratuitos.
Ainda no setor da saúde, a organização Handicap International e a Federação para a Defesa das Pessoas com Deficiência da Guiné-Bissau realizam até dia 24 um conjunto de sessões de sensibilização em várias comunidades de Bissau.
As sessões, organizadas no âmbito do projeto "Promoção da Educação Inclusiva na Guiné-Bissau", cofinanciado pela União Europeia e pela Agência Francesa de Desenvolvimento, serão animadas pelas associações de pais e de encarregados de educação com o apoio das associações de pessoas com deficiência.
Lusa/Conosaba
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