Bissau, 22 Out 15 (ANG) – Os funcionários afectos à Direcção Geral de Serviços de Apostas Mutuas da Guiné-Bissau Totobola e Totoloto, lançaram hoje um grito de socorro ao novo governo liderado pelo Carlos Correia, no sentido de este fazer tudo para tirar a primeira casa de apostas Mútuas do país do total abismo em que se encontra há vários anos.
Em entervista exclusiva à Agencia de Notícias da Guiné (ANG), a Porta-voz dos Serviços das Apostas Mútuas Angelina Lopes, disse que em 1977 quando entrou como funcionária naquela casa tudo estava a andar num bom caminho.
“ Nessa altura conseguíamos arrecadar dois milhões de FCA, mensalmente, montante que conseguia cobrir todas as nossas despesas”, revelou.
De acordo com a Porta-voz da Totobola e Totoloto, apôs o conflito político militar de 1998 a Direcção Geral de Totobola e Totoloto começou a deparar-se com imensos problemas.
“Porque os diferentes Directores Gerais escolhidos para nos guiar, não são técnicos indicados para este Sector.Desconhecem totalmente como funciona a Totobola e Totoloto e acabam por satisfazer somente os seus interesses”, declarou a porta-voz.
Angelina Lopes acrescentou que actualmente a Totobola funciona com sete (7) funcionários e a sua produção agora varia entre 80 e 100 mil FCA, receita que não chega nem para atribuir prémios e nem pagar salário aos funcionários.
Sublinhou, por outro lado, que já lá vão dez anos que ficaram sem receber os seus salários condignos, e que agora para os seus sustentos ganham por semana um subsídio de 7.000 FCA para.
Angelina disse que ja lançaram , por muitas vezes, gritos de socorro aos Secretários de Estados da Juventude Cultura e dos Desportos que ao longo dos anos tutelaram esses serviços mas que nada surtiu efeito.
ANG/LLA/SG/Conosaba
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