O Primeiro-ministro de Portugal, António Costa, considerou que o fundador das nacionalidades guineense e cabo-verdiana, Amílcar Cabral, é uma grande personalidade não só da Guiné-Bissau e de movimentos de libertação africana, mas também de todos aqueles que amam a liberdade para a consolidação da democracia.
António Costa fez estas afirmações, este sábado, 05 de março de 2022, depois da deposição de coroas de flores no Mausoléu Amílcar Cabral na Fortaleza São José d’Amura, em Bissau.
O chefe de governo português está no país para uma visita de 24 horas, com o intuito de reforçar as relações políticas, no quadro bilateral, da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), assim como relançar a cooperação entre Portugal e a Guiné-Bissau.
Em curtas declarações aos jornalistas, Costa realçou a sua presença na Guiné-Bissau, depois de 50 anos da luta de libertação nacional.
“Como dois povos irmãos e com mãos dadas trabalhando juntos e prestando a homenagem àquele que inspirou a luta de libertação nacional”, contou.
“Hoje estamos em paz e em vez de falarmos da guerra, falaremos da cooperação entre as duas forças armadas de Portugal e da Guiné-Bissau para garantir a paz e a segurança no Golfo da Guiné e dos dois povos”, assegurou.
Por seu lado, o ministro da Defesa Nacional e dos Combatentes da Liberdade da Pátria, Sandji Fati, disse que António Costa veio solidarizar-se com o povo guineense sobre os acontecimentos do dia 01 de fevereiro, bem como demonstrar que não há nada de anormal que possa impedir a cooperação técnico militar com Portugal, bem como na área empresarial.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: Marcelo Na Ritche
Conosaba/odemocratagb
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