Bissau, 16 Mar 22 (ANG) - O Presidente da República afirmou hoje que os guineenses continuam a não acreditar na qualidade de prestação de serviço da justiça, porque os tribunais não conseguem vencer a crónica morosidade da decisão judicial.
Umaro Sissoco Embaló falava hoje na cerimónia de lançamento oficial do novo ano judicial 2022 e 2023.
ʺOs inquéritos estão em curso para o apuramento cabal das responsabilidades dos autores de tentativa do golpe do Estado, do passado dia 1 de Fevereiro e a tradução à justiça dos mesmos”, sublinhou.
O chefe de Estado disse contudo que, não obstante essa situação, o Estado guinensse está de pé, o Presidente da República que o povo elegeu, democraticamente, continua firme como Comandante Supremo das Forças Armadas, ao serviço da nação guineense.
O Presidente do Supremo Tribunal da Justiça, José Pedro Sambú garantiu que a instituição já dispõe de recursos humanos essenciais para as mudanças em curso no sector da justiça.
A ministra da Justiça Teresa Alexandrina da Silva assegurou que o governo já dispõe de um Plano Nacional de Investimento Público que prevê a modernização do sistema judiciário.
Segundo a ministra, o Plano Nacional de Investimento Público contém um conjunto de ações alinhados para eixos estratégicos do documento base da reforma do sector, visando a melhoria do sistema e gestão judicial e a eficácia das suas decisões.
ʺA reforma almejada para o sector de justiça congrega um conjunto de soluções e medidas de simplificação e modernização”, disse.ʺ
Conosaba/ANG/MI/ÂC//SG
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