Eleições: 17 PARTIDOS APOIAM REALIZAÇÃO DE RECENSEAMENTO DE RAIZ COM EXCEPÇÃO DO PAIGC

Ministério da Administração Territorial e Poder Local da Guiné-Bissau

O ministro de Administração Territorial afirmou esta quarta-feira que 17 partidos políticos se manifestam a favor da realização do recenseamento de raiz, com excepção do PAIGC que defendeu a actualização do caderno eleitoral.

“Conseguimos ter uma posição geral de 90% dos partidos políticos presentes. Grande parte pronunciou sobre o recenseamento de raiz com a excepção do PAIGC que prefere a actualização de acordo com a lei”, afirmou.

Fernando Dias que falava a margem de uma reunião com os partidos políticos para analisar o calendário eleitoral estabelecido pelo Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE), diz que o resultado dessa reunião será posteriormente debatida no conselho de ministros.

Entretanto, os partidos Movimento para alternância democrática (MADEM) e partido de Unidade Nacional (PUN) foram unanimes que seja realizada o recenseamento de raiz.

“ A posição de PUN é que haja o recenseamento de raiz com a entrega de cartão no local de recenseamento”, diz Idrissa Djaló. A mesma posição, teve o representante do MADEM que defendeu o recenseamento de raiz “ para facilitar os que não tinham a oportunidade de se recensear no último recenseamento de raiz”.

Já o partido africano da independência da Guiné e Cabo-verde (PAIGC) representado pelo Anaximandro Zilene Casimiro diz que a lei eleitoral do país defende a actualização porque ainda há dados disponíveis.

“ PAIGC entende que se deve basear no quadro legal, a legislação fala de actualização que deve ser uma continuidade porque existe todos os dados do último recenseamento eleitoral”, enfatizou.

No entanto, no que se refere a impressão do cartão do eleitor no estrangeiro, Fernando Dias sublinhou que isso pode acontecer somente num outro processo eleitoral, não neste já calendarizado.

De referir que para além dos partidos acima citado, estavam igualmente presente o partido da Renovação Social (PRS), APU-PDGB, a União para a Mudança e outros sem representação parlamentar.

Por: Diana Bacurim/ Nautaran Marcos Có/radiosolmansi com Conosaba do Porto