Sempre fui um cidadão atendo a evolução política, mas confesso, com toda a sinceridade, que já começo a ter dificuldades em compreender o porquê deste impasse que não permite o meu país recolocar-se na rampa de desenvolvimento.
Em Março de 2019, tivemos eleições legislativas, em Novembro, a primeira volta das presidenciais e, em Dezembro, a segunda volta que pôs frente a frente os dois candidatos que ficaram nos segundo e primeiros lugares, o Engª. Domingos Simões Pereira e o General Umaro Sissoco Embalo, de 57 e 47 anos de idade respectivamente.
Ambas foram consideradas pela observação nacional e internacional como sendo livres, justas, transparentes e credíveis e, no final, os resultados deram a vitória ao candidato General Umaro Sissoco Embalo, com a diferença de mais de 40 mil votos em relação ao seu adversário, o Engª. Domingos Simões Pereira, razão porque, este estando na posse dos resultados e antes da publicação oficial dos mesmos pela Comissão Nacional de Eleições, (CNE), telefonou ao vencedor para o felicitar e declarar-se disponível para colaborar.
Sinceramente, como não somos inimigos, mas sim adversários na política, e como somos todos amantes da nossa mãe-pátria, estou convencido de que se algumas referências morais desta nossa sociedade se levantarem e falarem com as partes, vamos encontrar uma saída para a crise, pondo definitivamente termo ao clima de desconfiança que reina no seio dos políticos em particular, e dos Guineenses em geral.
Por: Yanick Aerton
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