Guiné-Bissau está em Portugal para a Bolsa de Turismo de Lisboa. O objetivo é relançar o setor turístico depois da pandemia da Covid-19, com ofertas renovadas e garantias de segurança.
Procura grande por destinos da Guiné-Bissau...
Para Fernando Vaz, ministro do Turismo e porta-voz do Governo da Guiné-Bissau, a retoma do setor turístico naquele país irá acontecer com "normalidade".
"Neste momento estamos a ter uma procura bastante grande, após uma quase hecatombe total. E isso é animador para os nossos operadores e para os nossos hoteleiros. Penso que as coisas vão acontecer", adianta Vaz. "O próprio Governo investiu muito na promoção do país como destino turístico e isso está a gerar frutos", afirma.
"Nós somos procurados por quase todos os países do mundo, particularmente os países da Europa. A incidência da Covid-19 na Guiné-Bissau é um caso de estudo porque foi muito pequena", recorda. "Desde que começou a pandemia, são cerca de 100 o número de mortes e pouco mais de sete mil casos. Portanto, isto comparativamente com o resto do mundo é zero. É uma vantagem que nós temos", estima.
O governante destaca os vários incentivos fornecidos pelo Executivo em Bissau para atrair investimento externo, entre os quais a isenção de taxas e impostos aduaneiros. Vaz desvaloriza, por outro lado, a recente tentativa de golpe de Estado e afirma que a estabilidade é fundamental para o crescimento da economia guineense. "O objetivo é, nos próximos cinco anos, que o turismo passe a contribuir com 25% das receitas para o PIB", esclarece.
Durante uma conferência na BTL, o ministro exortou os empresários a investirem na Guiné-Bissau. "É um país onde os vossos investimentos estão garantidos", assegurou.
//BDS com DW.
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