segunda-feira, 7 de setembro de 2020

Guiné-Bissau: Dezoito bilhões, quatrocentos e setenta e quatro milhões, quatrocentos e sessenta e um mil e quatro francos cfa é montante considerado injustificável por alguns gestores de fundos públicos - Relatório de auditoria financeira de Tribunal de Contas de 2016 ao primeiro semestre de 2018

Bissau, 7 de Setembro de 2020

Mais de dezoito bilhões de francos cfa não foram devidamente justificados por alguns gestores de fundos públicos

Dezoito bilhões, quatrocentos e setenta e quatro milhões, quatrocentos e sessenta e um mil e quatro francos cfa é montante considerado injustificável por alguns gestores de fundos públicos.

Assim consta no relatório de auditoria financeira de Tribunal de Contas de 2016 ao primeiro semestre de 2018, entregue esta segunda-feira (07.08) pelo presidente da Corte Suprema de Contas ao Procurador Geral da República.

A ocasião serviu para Dionísio Cabi, presidente do Tribunal de Contas da Guiné-Bissau denunciar desvios de procedimentos legais e administrativos, por alguns gestores de fundos públicos.

" Gostaria de assegurar-vos que as auditorias em causa vão proseguir as tramitações processuais no Tribunal de Contas, donde os Magistrados do Ministério Público, junto da Corte Suprema de Conta intervirão para apurar responsabilidade aos gestores pela não justificação de valores que ascendem ao montante global de dezoito bilhões, quatrocentos e setenta e quatro milhões, quatrocentos e sessenta e um mil e quatro francos cfa". assegurou Dionísio Cabi.

Por sua vez, Procurador Geral da República, Fernando Gomes garantiu que a instituição que dirige vai encaminhar e instaurar processos criminais aos gestore de fundo em causa.

"Quero em nome da instituição que dirijo garantir ao Sr. Presidente que esse relatório síntise, vai ser bem analisados e vamos dar devido encaminhamento a todos os casos que foram levantadoa aí, são mais de dezoito bilhões, como disse o Sr. Presidente, é um valor muito elevado para um país como nosso, que não dispõe de nada, a começar pela educação, saúde, infraestruturas rodoviárias, não é de permitir, não é de aceitar que esses casos, não digo de desvios, mas digo de negligência, mesmo sendo isso é crime, como eu digo e repito, vamos dar devido encaminhamento a esse caso, logo, logo a começar pelo instauração de procedimentos criminais contra os responsáveis desses atos ". Garantiu.

São sete instituições visadas pelo Tribunal de Contas, a Direção Geral de Floresta e Fauna, Hospital Nacional Simão Mendes, Agência Nacional de Cajú, Direção Geral de Transportes Terrestres, Empresa Nacional de Exploração Petrolífera (PETROGUIN), Direção Geral de Geologia e Minas e o Conselho Nacional de Carregadores.

Por Mamandin Indjai


Conosaba/faladepapagaio.




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