sábado, 15 de agosto de 2020

INTENSA CHUVA QUE SE FAZEM SENTIR NA CAPITAL DERRUBA MAIS DE 800 CASAS

O director da Cooperação e Relações Públicas do Serviço Nacional de Protecção Civil revelou, hoje (14) que mais de 800 casas ficaram afectadas pela inundação desde o iniciou das chuvas em Bissau.

Álvaro José Pereira fez esta revelação em entrevista a rádio Sol Mansi, no âmbito das intensas chuvas que se faz sentir no país e as preocupações que alguns moradores das zonas húmidas estão a relatar sobre a inundação e o desabamento de suas casas.

“Desde o início das chuvas, já revistamos, mais de 800 casa afectadas com a inundação e esta é uma das preocupações do Serviço Nacional da Protecção Civil”, diz para depois lembrar que “ é bom que vejamos o que é preciso mudar para evitar estas tendências nos próximos tempos, por isso apelamos as autoridades responsáveis para urbanização que ajude nas medidas para evitar as sucessivas catástrofes que se verifica na época da chuva”.

Entretanto, o director do Serviço de Rede de Observação da Meteorologia, Tcherno Luís Mendes, alertou que “mais tarde um outro problema será da subida da água de mar, por motivos de aquecimento global e as ocupantes das zonas húmidas terão problemas grave num futuro próximo”.

Em 2015, Viriato Cassama, especialista em alterações climáticas, actualmente ministro do Ambiente e Biodiversidade, diz que os efeitos das mudanças climáticas são cada vez mais visíveis no país.

Já um morador de cumntun-Madina, periferia de Bissau, informou à rádio Sol Mansi que nos últimos anos, em meados de outubro deparam com grandes dificuldades com subida da água do mar.

“Moro aqui há nove anos e nos últimos quatros anos com a deterioração dos diques, nos finais de Setembro, Outubro (…) deparamos com graves problemas com a água do mar, aqui tudo fica inundada com água salgada”.

A Guiné-Bissau é, depois do Bangladesh, o segundo mais vulnerável à subida do nível do mar devido ao aquecimento do planeta.

Por: Braima Sigá/radiosolmansi com Conosaba do Porto

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