O Sindicato Nacional dos Professores (SINAPROF) aponta como condição para o início do novo ano lectivo, o pagamento do dinheiro descontado pelo anterior executivo.
O condicionalismo do início do ano lectivo (2020/21) foi anunciado, esta terça-feira (18), pelo presidente em exercício de SINAPROF, Domingos de Carvalho, no âmbito da entrega de matérias higiénicos que serão distribuídos para diferentes regiões do país com a excepção de Sector Autónomo de Bissau e Bolama Bijagós, para apoiar as escolas na medida da prevenção do novo coronavírus.
“(..) Nós professores, não vamos permitir nunca que alguém nos toma por escravo. O dinheiro que nos roubaram tem que ser devolvido, não é um favor ou esmola, é uma lei, tem que ser devolvido. Isso é a condição sine qua non para a abertura do novo ano lectivo, que fica muito bem clara, todos os que foram descontados abusivamente tem que receber o seu dinheiro antes do início do ano lectivo”, defendeu o sindicalista.
Em relação aos materiais higiénicos que serão distribuídos nas regiões do país, Domingos de Carvalho, descreve a iniciativa como um gesto de melhoria de condições de trabalhos dos professores assim como dos alunos, uma vez que o vírus continua a afectar as pessoas.
No total são 600 litros de lixívia, 600 barras de sabão e 600 kg de Omo, orçado num valor de 3 milhões de francos CFA, ofertada por dos parceiros de SINAPROF “Internacional Educação”.
A Guiné-Bissau regista 33 mortos por Covid-19, num total acumulado de 2.149 casos e 1.104 considerados recuperados da infecção.
Por: Braima Sigá/radiosolmansi com conosaba do Porto
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