O procurador geral da república da Guiné-Bissau, Fernando Gomes, confirmou esta quarta-feira (19.08), em conferência de imprensa, ter solicitado a audição de Aristides Gomes, o demitido em fevereiro deste ano.
De acordo com Fernando Gomes, a Corrupção “é uma realidade no país” e põe em causa o “desenvolvimento da Guiné-Bissau:
“Não se pode ver o nosso pedido de comparência de Aristides Gomes no Ministério público como uma perseguição”, disse.
Ainda sobre a matéria, o procurador geral da república revela que: “estamos a trabalhar para que ele (Aristides Gomes) possa ser ouvido no Ministério Público. É um ato muito normal”, sustenta o titular do Ministério Público.
Fernando Gomes reconheceu que há indícios de corrupção no próprio Ministério público:
“Garanto-vos que o combate à corrupção terá o seu começo dentro do Ministério público”, garante.
Na sua comunicação, o procurador geral da república convidou os membros da “Comissão de Recuperação dos Bens do Estado”, por ele empossados esta quarta-feira, a trabalharem para recuperar fundos e patrimónios do serviço da administração do país, “num curto espaço de tempo”, sem, contudo, precisar uma data:
“A comissão terá missão de fazer levantamento da situação de corrupção ativa, branqueamento de capitais, má gestão de fundos públicos e entre outras”, indicou Fernando Gomes.
Fernando Gomes anunciou ainda, para breve, a divulgação de linhas verdes para que “qualquer cidadão” possa fazer denúncias anónimas.
Por Ansumane Só
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