segunda-feira, 3 de agosto de 2020

EUROATLANTIC RETOMA VOOS REGULARES PARA A GUINÉ-BISSAU NA SEXTA-FEIRA

Bissau, 03 ago 2020 (Lusa) - A companhia aérea euroAtlantic Airways anunciou hoje que vai retomar os voos regulares para a Guiné-Bissau a partir de sexta-feira, depois de as autoridades guineenses terem autorizado na semana passada a retoma dos voos regionais e internacionais.

"A euroAtlantic Airways (EAA), marca do coração do consumidor guineense, anuncia retomar as operações regulares entre Portugal e a Guiné-Bissau a partir do próximo sábado, 07 de agosto de 2020, em horário noturno", refere a companhia aérea, em comunicado divulgada à imprensa.

O voo parte de Lisboa às 23:50 de sexta-feira e chega a Bissau às 03:00 locais (04:00 em Lisboa) e regressa a Lisboa às 04:10 de Bissau.

A companhia aérea espera ver atribuído em setembro por parte da ANA - Aeroporto de Lisboa a possibilidade de voar durante o dia, conforme ocorria antes da suspensão dos voos devido à pandemia provocada pelo novo coronavírus.

""Os passageiros dos voos EAA a partir dos quatro anos são obrigados a apresentar um teste covid-19 realizado 72 horas antes da partida e o uso de máscara cirúrgica na aerogare e durante o voo", refere a companhia aérea.

O Governo da Guiné-Bissau decidiu autorizar na semana passada a retoma dos voos regionais e internacionais, suspensos na sequência do encerramento de fronteiras e da declaração do estado de emergência no âmbito do combate à pandemia do novo coronavírus.

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, declarou pela primeira vez o estado de emergência de março.

O estado de emergência já foi prolongado por sete vezes, a última das quais até 24 de agosto.

A Guiné-Bissau regista desde março 1.981 infeções por covid-19, incluindo 26 vítimas mortais.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 689 mil mortos e infetou mais de 18,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

MSE // VM

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