Bissau,26 Mar 19 (ANG) – A República Popular da China doou ao Governo da Guiné-Bissau 44 tractores e moto cultivadores, 20.400 sacos de fertilizantes e 52 mil sacos de arroz, avaliados em 60 milhões de dólares.
Na cerimónia de recepção do referido donativo, o Primeiro-ministro afirmou que a oferta representa um marco decisivo em termos do reforço de capacidades do Governo, no quadro da sua intervenção para a valorização dos recursos do país.
Aristides Gomes sublinhou que o primeiro recurso a serem valorizados no país, naturalmente serão os da agricultura porquanto a economia repousa essencialmente nela.
O chefe do executivo disse que a maior parte da população do país vive da agricultura e consagra os seus esforços essenciais na valorização dos produtos agrícolas.
Afirmou que a agricultura palpável ou seja é o que já temos em mãos e que exige a utilização de tecnologias mais dominantes, acrescentando que, para passar a fase seguinte é necessário a transformação dos dispositivos de intervenção na agricultura.
“A cooperação com a China neste momento responde precisamente à esta questão essencial do nosso desenvolvimento”, salientou.
Por sua vez, o ministro de Agricultura e Desenvolvimento Rural disse que o donativo não é o primeiro do género, frisando que a República Popular da China tem mostrado um parceiro económico e financeiro incontestável para a Guiné-Bissau.
Nicolau dos Santos salientou que, na base dessa cooperação no domínio agrícola, uma Missão chinesa trabalha para melhorar e desenvolver o sistema de produção agrícola guineense, sobretudo na melhoria de técnicas e tecnologias de produção de arroz.
“A transformação qualitativa da agricultura hoje é um imperativo para fazer face aos grandes desafios de desenvolvimento socioeconómico e torna-se incontornável no contexto de busca de soluções para a redução da pobreza e a fome e do crescimento económico através da mecanização gradual de toda a cadeia agrícola”, explicou o governante.
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