domingo, 31 de março de 2019

MOVIMENTO DE SALVAÇÃO DO PRS VOLTA A EXIGIR DEMISSÃO DA ACTUAL DIRECÇÃO

O Movimento de Salvação do Partido da Renovação Social fiel aos ideais que nortearam a fundação do PRS, voltou a exigir a demissão em bloco da actual direcção do partido.

A exigência foi transmitido esta sexta-feira (29/03) em conferência de imprensa pelo, Ibraima Sori Djalo, ex-presidente em exercício do PRS, e antigo presidente da Assembleia Nacional Popular que defendeu a urgência da demissão de actual direcção tendo em conta os novos desafios que se coloca e dos resultados penalizantes que o partido obteve nas ultimas eleições.

“ Tornando-se cada vez mais importante perante os novos desafios que se coloca e frustrar as esperanças dos seus fundadores e dos seus militantes, face a esta constatação e dos resultados penalizantes e tristes que o PRS obteve nas últimas eleições, o movimento de salvação exige a imediata demissão em bloco da actual direcção do partido encabeçado por Alberto Nambeia pelo seguinte motivos: resultados desastrosos e altamente negativo; falta de autoridade moral para dirigir o partido e incompetência manifestamente comprovada”, aponta o político.

Sori Djalo pede por outro lado explicações convincentes sobre a queda brusca que o partido sofreu nas legislativas de 10 de Março, o que segundo ele, “demonstra claramente que actual direcção tinha a única preocupação em como entrar nos sucessivos governos para satisfazer os interesses obscuros de um determinado grupo de pessoas”.

“Queremos as explicações convincentes e exigimos os esclarecimentos sérios, mas sem curvas e nem contracurva, porque hoje ficou claro que a preocupação da direcção do partido era exclusivamente de concorrer para entrada de diferente governo seja de que natureza for, a fim de satisfazer os interesses obscuro e ou de determinados grupos de pessoas”, explica Djaló.

Na mesma ocasião, Ibraima Sori Djaló, falou de algumas práticas nefastas que nortearam a actual direcção do PRS.

“A corrupção, o clientelismo político, o nepotismo na selecção dos candidatos aos deputados e aos cargos públicos, policiamento de alguns jovens instruídos por alguém retalhação por exprimir ideia ou opinião contrária, afastamentos como cabeça de lista ou relegados para os lugares elegíveis altos dirigentes aos cargos de deputados em diferentes círculos eleitorais, a prepotência, entrega e a intimidação ganharam a proporção nunca vista no partido”, acusa.

Nas legislativas de 10 de Março, o partido da Renovação Social obteve apenas 21 deputados. Em comparação com as legislativas de 2014 o partido perdeu 20 assento parlamentar para esta X legislativa.

Por: Braima Sigá/radiosolmansi com Conosaba do Porto

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