A Guiné-Bissau vai acolher, pela primeira vez, o 20º exercício militar conjunto da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). O exercício é denominado “Felino 2020” mas será em termo da carta (mapa)
O Felino é um exercício anual rotativo, realizado a nível dos Estados membros da CPLP e que infelizmente a Guiné-Bissau nunca chegou de ser o anfitrião devido os sucessivos sobressaltos políticos e militares verificados até agora.
O evento militar a nível da CPLP foi anunciado, esta quarta-feira (20 de Março), pelo Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, Biaguê Na Ntam, durante um encontro com os chefias militares, com o Comissário Nacional da Polícia da Ordem Pública, da Guarda Nacional e da ECOMIB que objectivo de visa felicitar “a Força Conjunta” pelo asseguramento do processo eleitoral no país assim como o afastamento dos militares nos assuntos políticos e plano para o ano de 2019.
De acordo com Biaguê é urgente a capacitação dos militares a nível operacional, táctico e informático para estar em condição de receber “o grande evento” da comunidade Lusófona em 2020.
O Felino é evento que visa fornecer as modalidades dos exercícios militares na carta e treino operacional das forças dos Estados membros da comunidade lusófona.
A missão é para ajudar a realização de operações humanitárias e de apoio a paz porque a comunidade pretende, neste âmbito humanitário, criar uma força da paz na CPLP.
Segundo uma fonte que a RSM teve acesso junto do Estado-Maior, o evento no passado devia acontecer em São Tomé e Príncipe pela segunda vez em termo da carta mais dada eleição naquele país ficou sendo adiado.
Angola recebe o exercício este ano de 2019, desta vez com o desdobramento das forças no terreno.
Em relação ao processo de asseguramento das eleições legislativas, Biaguê Na Ntam mostrou-se satisfeito com a força conjunta entre os quais a POP, os Militares, a Ecomib e a Guarda Nacional, pedindo para continuar na mesma senda para que a comunidade internacional perceba o grau de estabilidade promovido para que haja suspensão de sanções aos alguns chefias militares sancionados.
Para além do afastamento dos militares nos assuntos políticos, o chefe do Estado-maior General das Forças Armadas, Biaguê Na Ntam, destaca a formação continua para a classe castrense assim como proporcionar boa dieta alimentar nas casernas para evitar mortes precoces dos militares.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/ Marcelino Iambi/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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