Uma missão do Fundo Monetário Internacional chega hoje a Bissau para avaliar o Programa de Crédito Alargado, a evolução das finanças públicas e o Orçamento de Estado para 2019, anunciou, em comunicado, o Governo guineense.
Segundo o comunicado, a missão do FMI, liderada por Tobias Rasmussen, vai permanecer no país até sexta-feira.
Durante a sua estada, Tobias Rasmussen terá encontros com o primeiro-ministro e ministro das Finanças, Aristides Gomes, e com a diretora nacional do Banco Central dos Estados da África Ocidental, Helena Mosolini Embalo, para "análise da evolução monetária e financeira do país, do setor bancários e das perspetivas para 2019".
A missão vai reunir-se também com os parceiros de desenvolvimento da Guiné-Bissau, incluindo União Europeia, Banco Mundial, Banco da África Ocidental para o Desenvolvimento e com o Banco da África Ocidental.
O FMI terá ainda no final da visita um encontro com o Presidente guineense, José Mário Vaz.
O Conselho de Administração do FMI aprovou no início de junho no âmbito do Programa de Crédito Alargado ao país o desembolso de mais 4,3 milhões de dólares (cerca de 3,6 milhões de euros).
O FMI aceitou também um pedido das autoridades guineenses para a intervenção ser alargado até julho de 2019.
Com o prolongamento da sua intervenção no país, o programa de crédito alargado aumentou para o montante de 32,2 milhões de dólares (cerca de 27,6 milhões de euros).
A economia da Guiné-Bissau desacelerou em 2018 devido à diminuição das exportações da castanha de caju, principal produto de exportação do país.
Segundo o Conselho Nacional de Crédito da Guiné-Bissau, em 2018 a taxa de crescimento do Produto Interno Bruto foi de 3,8% contra os 5,9% do ano de 2017.
Conosaba/Lusa
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