sábado, 19 de janeiro de 2019

AEROPORTO OSVALDO VIEIRA SEM PARELHO DE RAIO-X

Foto/arquivo - Hotna Cufuk Na Doha
O Presidente do Conselho de Administração da Agência de Aviação Civil da Guiné-Bissau revelou, na manhã de hoje (17 de Janeiro), que o Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira está a funcionar sem aparelhos de raio-X, levando a revista das pessoas a ser feita com as mãos
Na conferência de imprensa realizada, esta quinta-feira (17), para o balanço dos três meses de exercício a testa desta instituição aeroportuária, Hotna Cufuk Na Doha disse ainda que, actualmente, a revista dos passageiros e bagagens no aeroporto está a ser feita a mão mas a dedicação continua.

“Neste momento todas as quatros máquinas de raio-X do nosso Aeroporto não está a funcionar, já solicitamos a peça em França e no Senegal, mas mais tardado até domingo (20) algumas parte vão chegar, perspectiva é ate final de Fevereiro ter estas quatros máquinas em funcionamento. A partir daí, vamos reforçar a medida do controlo no nosso aeroporto como forma de dar sinal de garantia a todos os utentes do nosso aeroporto em condição de segurança”, explica. 

Relativamente a construção das casas construídas na pista do aeroporto que colocam perigo, Hotna Cufuk Na Doha promete posicionar no momento próprio tendo em conta os interesses que o assunto representa.

“Este é um dossiê quente que abrimos, trata de dois interesses que é o público e o particular e desde logo entra o princípio de prevalência do interesse público. Estamos a dar atenção de vida a este dossiê, no momento próprio vão saber qual é o resultado”, promete.

Na mesma ocasião, o presidente do Conselho de Administração da Agência de Aviação Civil da Guiné-Bissau falou das medidas tomadas pela nova direcção devido à gravidade da situação e à urgência em resolver os casos.

A gravidade relaciona com o estado que se deixou chegar o aeroporto, ao ponto de estar ameaçado a perder o estatuto de “aeroporto internacional”, o que para Hotna Cufuk não seria apenas um transtorno logístico para os passageiros e as mercadorias, mas sim seria uma questão da soberania nacional.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Braima Sigá/radiosolmansi com Conosaba do Porto

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