O reitor da Universidade Colinas de Boé disse, esta quarta-feira (23/01), que o futuro da Guiné-Bissau só pode ser construído através do conhecimento científico e das universidades
No acto da inauguração da biblioteca “Fafali Koudawo”, na Universidade Colinas de Boé, que coincidiu também com a celebração dos quatro (04) anos do desaparecimento físico daquele que era reitor da referida universidade, professor, investigador e politólogo, Flavien Fafali Koudawo, Pedro, Pedro da Costa da Costa lembra que um homem dotado de conhecimento científico, é verdadeiramente alavanca que a Guiné-Bissau necessita, por isso é preciso investir no ensino superior.
“É através do conhecimento científico e das universidades que podemos construir o futuro no nosso país. Este futuro depende única e exclusivamente do nosso esforço. Os homens dotados de conhecimento científico são verdadeiramente alavanca que o nosso país tanto precisa, por isso, temos que apostar em investir no ensino superior na Guiné-Bissau, o que significa acreditar no desenvolvimento do nosso país, acreditar e ter a esperança num futuro melhor para o nosso país e para o nosso povo, um país que se prepara para responder verdadeiramente aos desafios de uma sociedade cada vez mais exigente”.
Na mesma ocasião, o secretário de Estado das Comunidades, Queba Banjai, apelou aos estudantes da Universidade Colinas de Boé, para garantirem o legado do falecido Flavien Fafali Koudawo.
“Que os homens de saber sejam apresentados como a referência da nossa sociedade, como a garantia de assegurar o legado do Koudawo, que perdure para muitos e muitos anos”, apela.
Para o presidente do Conselho de Administração da Universidade Colinas de Boé, José Silva Monteiro, a honra de Koudawo prendia-se com o saber e a única forma de homenagear é dar o nome dele a um centro de difusão do saber.
“Estamos aqui reunidos para imortalizar a memória do nosso falecido colega não através do jogo nem da dança pela honra do Fafali Koudawo, prendia-se com saber, era um homem da sabedoria, falava com sabedoria, escrevia com ciência e propriedade logo a mais emblemática homenagem ao nosso magnífico e eterno reitor”.
Professor, investigador e politólogo, Flavien Fafali Koudawo nasceu a 15 de maio de 1954 no Togo, onde se formou em História pela Universidade de Lomé, concluiu os seus estudos superiores em Genebra, Suíça, onde permaneceu dez anos, tendo-se doutorado em Ciências Políticas.
Koudawo foi director da ONG Voz di Paz, reitor da Universidade Colinas de Boé, director do jornal o “Kansaré”, comentador politico da Radio Sol Mansi e entre outras funções ocupadas até a data da sua morte em 23 de janeiro de 2015, em Bissau.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Braima Sigá-radiosolmansi com Conosaba do Porto
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