A GUINÉ-BISSAU está a viver uma situação impar no novo quadro
político no nosso País, há alguns meses a esta parte em rota de implosão.
Criado o epicentro de instabilidade a partir da Presidência da República, após
eleições / 2014, o destinatário o Presidente da Republica Zeca-JOMAV, com os
seus sucessivos e ilegítimos governos.
Abruptamente, foi posto o governo em causa, com o discurso
dia 12 de agosto de 2015, à demissão do 1º Ministro o Engº. Domingos Simões
Pereira, acusado de “corrupção e de nepotismo”, (sic…).
Estes factos, nunca chegaram a ser, esclarecidos pelo
acusador, se haviam matérias, motivos para justificar ao injustificado,
continuarem opacas todas as situações.
O Povo guineense precisa de que este caso fosse esclarecido o
mais rápido possível. Vive-se neste país, num estado democrático, não se trata
de um puder absoluto como; pretende impor o presidente da república, na dilação
do imprevisível desfecho.
O sr. Presidente Zeca-JOMAVAZ, não pode distrair-se o povo, a
acusar, sistematicamente, o Sr. Domingos Simões Pereira, sem fundamentação.
Criou cisões entre os guineenses, nunca antes vistos, na
nossa sociedade, vivíamos, praticamente, irmanados.
O Sr. Presidente da República não tem legitimidade para
representar o nosso povo, há muito a esta parte, sucessivos fracassos e
mentiras. Aconselho-o, vivamente, a apresentar a sua demissão e, vir ao
terreiro, pedir, desculpas e perdão, de que errou, e não tem competência para
se manter na Presidência da República e, se faz favor, devolver o poder ao
POVO. (Dissolução da Assembleia Nacional Popular), a muito reclamados pelos
seus interlocutores.
O Ministro de Estado e do interior, candidamente, a anunciar
o aumento de receitas no mês de janeiro/2017, a atinente ao rigor e
transparência de autoridades guineenses, nos postos fronteiriços, terrestres e
no porto de Bissau.
Pois, Bem!... Tratam-se de boas notícias, estes três pólos
acima mencionados pelo MINISTRO DE INTERIOR, sempre deram lucros ao estado,
outrora, haviam guardas fiscais, empenharam nos seus bons ofícios, deram lucros
fabulosos e, eram bem remunerados, não se tratam de grandes novidades para que
o Sr. Ministro se embandeirar em arco.
Faltam, muito no nosso País, estruturação da administração
pública guineense, passa pela capacitação dos seus colaboradores, dotados de
novas ferramentas de trabalhos: estágios, conferências, incuti-los nas mentes,
mudanças de mentalidades, rigor na coisa pública e particularmente, o
vencimento em dia. Têm como exemplo: em semelhança dos outros países, sem
“tacanhez” pedirem, ajuda, como fazem. Eliminarem, radicalmente, a corrupção na
nossa sociedade.
Tudo isso é necessário, ter um governo legitimo e forte, não
fosse interrompido no seu ciclo de mandato, se permanecerem com este foco de:
instabilidade, permanente tensão, não será legitimo e nem possível, reformular e
ou (refundar) a administração pública no estado caótico da Guiné-Bissau.
TURISMO
Fala-se, vezes sem conta, do turismo da Guiné, é peça
fundamental para dinamizar a economia de quaisquer países e no seu estado de
desenvolvimento. O Caso concreto da Guiné Bissau, o foco é ilhas de bijagós,
devem ser o turismo sustentado e não a sós as ilhas.
É preciso o estado criar condições: terem recursos humanos,
em altura, infraestruturas, saneamento básico, água potável, luz elétrica ou
(painel solar), hospitais, postos médicos, estradas, postos administrativos,
dotados dos colaboradores eficiente nas execuções das suas tarefas. Têm meios
de transportes eficazes táxis de qualidade, etc. Mesmo sendo o turismo rural, o
estado tem de garantir [seguranças…] permanente, para quem nos visitam e,
passarem as suas férias na nossa terra em tranquilidades e sem sobressaltos.
Ora, a fim de poderem retornar aos seus países são e salvo, e
assim, poderem vir de novo com os seus familiares e amigos, sucessivamente.
O povo das ilhas (bijagós) deve ser integrado no sistema, não
serem marginalizados em detrimentos dos lucros fáceis e circunscritos, somente
nos seus espaços. Devem participar ativamente, nas melhores condições dos seus
direitos e bem-estar para todo.
As crianças das Ilhas devem ser adotadas o sistema de ensino
pré-escolar de qualidade, infantário e integrados no seu núcleo social.
Manter o Povo das ilhas conforme os seus hábitos, costumes
e tradições se possível na sua forma
original, vão integrando paulatinamente, de acordo com o seu padrão de
desenvolvimento assim o desejarem.
Esta é minha contribuição, análise e reflexão sucinta, da
realidade concreta durante dois meses e 14 dias /2016, na Guiné-Bissau.
Por: JUSTINO SANCHES CORREIA
(Basy)
Portugal, 7 de março de 2017
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