sexta-feira, 25 de novembro de 2016

NOVO PRIMEIRO-MINISTRO DA GUINÉ-BISSAU PROÍBE REZA NA MESQUITA DO HOSPITAL NACIONAL SIMÃO MENDES EM BISSAU


Bissau,24 Nov 16 (ANG) – O novo primeiro-ministro, Umaro Sissoko proibiu ontm a reza na Mesquita do Hospital Nacional Simão Mendes, alegando não ser o lugar para a prática de culto que os féis muçulmanos tem vindo a fazer neste estabelecimento sanitário do país.

A decisão foi tornada pública no final da visita que o chefe do executivo efectuou àquele que é considerado o maior centro hospitalar do país.

Em declarações à imprensa, em nome do primeiro-ministro, o secretário-geral do Governo disse que será realizado amanhã sexta-feira uma limpeza geral no Hospital Nacional Simão Mendes com a participação da Câmara Municipal de Bissau, agentes do Ministério do Interior e da Defesa para garantir um bom ambiente aos doentes. 

Olívio Pereira revelou ainda que o chefe do governo prometeu colocar a partir de amanhã dois frigoríficos para a conservação de produtos, 30 caixa de peixe e 75 quilogramas de arroz diários para a refeição dos doentes internados no referido estabelecimento sanitário, incluindo os funcionários. 

Segundo o secretário-geral do Governo, o novo Primeiro-ministro prometeu disponibilizar um valor correspondente a 83 mil Euros para que Centro de Hemodiálise possa funcionar.

O referido centro já com instalações e equipamentos não tem entrado em funcionamento, e o país não dispõe de nenhum serviço de género.

Pereira disse que o novo Primeiro-ministro deixou também a promessa de equipar as salas dos médicos e enfermeiros com aparelhos de ar condicionado e sofás.

Instado a falar sobre a rotura de medicamentos nos hospitais do país, o Secretário-geral do governo disse que o chefe do executivo pediu aos responsáveis do Ministério da Saúde a apresentação das necessidades para uma satisfação de três meses sem que haja rotura de medicamentos no país.

Olívio Pereira reconheceu que o hospital está numa situação desumana e que deixa qualquer pessoa chocada, mas disse que é preciso o envolvimento de todos os cidadãos para melhorar a situação.

ANG/LPG/ÂC com Conosaba do Porto

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