O director-geral de Administração do Sistema de Saúde admitiu, hoje, que a capacidade nacional de prevenção, diagnóstico precoce, tratamento e cuidado paliativo de oncologia, permanece aquém das necessidades.
Ao presidir abertura do primeiro encontro de Oncologia na Guiné-Bissau, organizado pela Universidade Jean Piaget, sob o lema: “Construindo hoje a Oncologia de amanhã”, Suande Camará, em representação do ministro da Saúde Pública, diz que “o encontro é uma oportunidade estratégica de reflexão, alinhamento e ação conjunta na luta contra câncer na Guiné-Bissau”.
O câncer é uma das doenças que silenciosamente ameaça a saúde e bem-estar da população guineense, no entanto, o responsável pelo Controlo e Prevenção das Doenças da Organização Mundial de Saúde (OMS) na Guiné-Bissau, Adelino Gomes, apela o governo e os parceiros a atuarem de forma “imediata” no combate a esta doença.
Segundo os dados da OMS, na região africana só em 2022, foram registados mais de 900 mil novos casos de câncer e mais de 580 mil mortos, estes números revelam a dura realidade da doença, que continua a representar um desafio de saúde pública significativa e urgente em todo o continente e em particular na Guiné-Bissau.
No entender do investigador principal do SHINE-GB, em representação da UNI-PIAGET, Bubacar Embalo, “este primeiro encontro de Oncologia na Guiné-Bissau, marca o início de uma nova etapa para enfrentar a doença no país”.
O primeiro encontro de Oncologia na Guiné-Bissau, que reuniu estudantes, professores, profissionais de saúde, investigadores e de pais parceiros interessados, ficou marcado com conferências e debates sobre registos oncológicos, diagnóstico precoce, eliminação do cancro do colo do útero e políticas de saúde.
RSM: 09-07-2025



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