O presidente da República anunciou hoje a abertura de um novo espaço de intercâmbio, para permitir que as Pequenas e Médias Empresas Guineenses possam ter mais possibilidade de acesso ao financiamento.
“Queremos abrir novos espaços de intercâmbios a fim de permitir às nossas empresas terem mais possibilidade de acesso ao financiamento. Os nossos empreendedores se capacitam de melhores e que as nossas economias se integram na maneira harmoniosa, sólida e sustentável”, diz o Chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló no seu discurso de abertura oficial da 10ª Edição do Salão dos Bancos e das Pequenas, Médias Empresa da União Económica e Monetária de Oeste Africano (UEMOA).
Para Umaro Sissoco Embaló, o encontro a decorrer em Bissau, hoje à domingo, representa “uma valiosa oportunidade para o fortalecimento do papel das Pequenas, Médias Empresas da nossa sub-região”.
Na mesma ocasião, o ministro do Comércio e Indústria, Orlando Mendes Viegas, entende que “um setor privado nacional forte e coeso é uma mais-valia para o Estado, os comerciantes, os consumidores e a sociedade em geral. Estas ocasiões prometem nos relembrar que os bancos têm papéis cruciais no desenvolvimento da nossa economia confrontado com os desafios complexos e muito forte”.
Por isso, o governante afirma que “a Guiné-Bissau não sendo uma excepção enfrenta desafios económicos significativos, onde os bancos são chamados a assumirem as suas responsabilidades, propondo respostas a esses desafios que passam por preencher lacunas de financiamento no nosso tecido económico em geral e em especial atenção às pequenas e médias empresas”.
A Guiné-Bissau é fortemente dependente da importação dos produtos de primeira necessidade, para fazer face às necessidades de consumo da sua população.
O ministro do Comércio e Indústria afirma que “o Governo está ciente desta realidade, confrontado com a situação da crise de cereais no mundo, tem vindo no quadro da sua diplomacia entabular vários contactos no sentido de encontrar soluções sustentáveis, diminuindo o sofrimento da população mais carenciada”.
Nesta perspectiva, “contamos com o engajamento e o apoio dos bancos e das pequenas e médias empresas para invertermos esta tendência, apostando na produção local e diversificação da nossa economia, criando emprego e riqueza”.
O Fórum Económico, Negócio e Inovação reúne não só as personalidades dos países da UEMOA, mas também os investidores e empreendedores do espaço monetário.
Por: Braima Sigá/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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