O governo anunciou, hoje, que duas empresas Russas vão iniciar as prospeções de petróleo e bauxite na Guiné-Bissau, ainda neste ano de 2024.
A informação foi avançada, esta segunda-feira, pelo ministro dos Negócios Estrangeiros numa conferência de imprensa realizada para falar do balanço da vista que a delegação do presidente da república, efetuou a vários países da antiga União Soviética.
Carlos Pinto Pereira disse que a empresa Russa vai ainda este ano realizar furos de prospeção de petróleo, o que espera poder trazer resultados positivos para a Guiné-Bissau, com a descoberta de jazigos de petróleo.
“No setor de petróleo nós vamos encontrar uma outra empresa Russa também gigante neste domínio, mas aqui foi um processo um pouco diferente porque havia várias empresas que têm vindo a trabalhar, nomeadamente a empresa Sueca que operava neste setor mas os suecos entenderem que devia retirar-se pela razão também só eles podiam explicar”, salientou o ministro dos Negócios estrangeiros.
Em relação ao Bauxite o Chefe da diplomacia afirma que a empresa denominada “Rusal” vai iniciar a exploração destes recursos naturais na Guiné-Bissau, uma vez que a Angola Bauxite já desistiu da anterior concessão, por razões que ninguém sabe.
“A anterior concessão tinha sido atribuída a angola que por razões poderá explicar o que levou a desistir desta licença, quando Angola desistiu da licença da exploração do bauxite houve vários parceiros interessados e parceiro que ganhou uma empresa russa chamada Rusal uma das maiores empresas do mundo no domínio do bauxite”, sustentou Carlos Pinto Pereira.
Questionado sobre quando foi assinado este acordo de exploração de petróleo, Carlos Pinto Pereira disse que a exploração de petróleo não se assina, o que só pode ser em base de um acordo, uma vez que a Guiné-Bissau realizou várias concessões.
“O acordo de petróleo não se assina, a exploração de petróleo mão é feita da base de acordo, a Guiné-Bissau tem varias concessões e quem quer candidatar-se e compra assim como pede a licença e paga a mesma mas neste momento há licenças disponíveis”, garantiu o ministro dos Negócios Estrangeiros.
Há vários anos que a Guiné-Bissau tem realizado tentativas, no sentido de avançar para a perfuração dos lugares onde se acredita que existem petróleo e bauxite.
Texto & Imagem: Marcelino Iambi/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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