sexta-feira, 17 de maio de 2024

Meteorologia. INSTITUTO PREVÊ MUITA CHUVA ESTE ANO NA GUINÉ-BISSAU


O Instituto Nacional de Meteorologia (INM) prevê o ano 2024 como ano agrícola húmido para a Guiné-Bissau, e pede o respeito pelas técnicas de cultivo, para evitar as inundações e perda das sementes agrícolas.

“É esperado ano húmido este ano, sobretudo entre Maio a Setembro”, anunciou esta quinta-feira, o primeiro vogal do INM e ponto focal da Guiné-Bissau, Tcherno Luís Mendes, aos jornalistas à margem da restituição das previsões sazonais de precipitações, agro-climáticas e hidrológicas dos países sudano-sahelianos da zona CILSS/CEDEAO, realizada em Abuja, capital Federal da Nigéria, no final de abril último.

Segundo o responsável, “como é prevido o ano húmido e, é esperado que vai haver várias precipitações, então neste caso, o que é preciso fazer é respeitar algumas técnicas, porque quando há problema de muita chuva, teremos consequências das inundações que até impossibilita o início dos trabalhos a nível das bolanhas, portanto, é preciso fazer uma boa gestão da água nas bolanhas que possa permitir uma boa actividade agrícola”, recordando o ano 2020 com muita chuva e os camponeses demoraram a iniciar as suas atividades devido grande quantidade da água nas bolanhas.

Entretanto, confrontado à margem da restituição das previsões sazonais prevista para a Guiné-Bissau, Abudo Fati, em representação da direcção-geral de agricultura, afirma que o ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural vai criar mecanismo em colaboração com as direcções regionais, para que a previsão possa ser propagada junto dos camponeses.

“O Ministério da Agricultura vai criar mecanismo junto dos seus delegados regionais para que esta informação possa chegar junto dos camponeses para evitar futuras consequências de acordo com a previsão”, prometeu para de seguida aconselhar os camponeses a “preparar os seus cultivos com as variedades de sementes que aguentam a quantidade da chuva para poder ter um bom desenvolvimento do cultivo”.

No entanto, o Serviço Nacional da Protecção Civil, através do seu coordenador do programa, Alsau Sambu, promete reunir o fórum multissetorial, para analisar a situação da possível inundação e eventual activação do plano sazonal de contingência.

“Se houver de fato riscos de inundação elevado como se está a prever, vamos convocar o fórum multissectorial que reúne anualmente para analisar a situação e engajar as medidas preventivas e activar eventualmente o plano sazonal de contingência que é o plano de resposta que se aplica anualmente”, prometeu.

Segundo a previsão, a chuva vai ter o início precoce este ano em comparação aos anos anteriores. Habitualmente a época da chuva é considerada no país entre 15 de maio a 15 de novembro, ou seja, seis meses da chuva, mas nas últimas décadas esta situação não se verifica no país, devido às alterações climáticas.

Por: Braima Sigá/radiosolmansi com Conosaba do Porto

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